O SANGUE QUENTE DE SHAKIRA
CANTORA COLOMBIANA LANÇA NOVO CD COM COLEÇÃO DE CANDIDATAS A HIT FÁCEIS
Com o boom do reggeton no Brasil e uma música em espanhol, “Despacito” liderando as mais ouvidas do mundo, era hora da maior diva da música latina contemporânea armar o bote: e é exatamente o que a colombiana Shakira faz em seu disco “El Dorado”, recém-lançado. Com 13 canções, todas elas potenciais ou consolidados hits, ela prova ser merecedora de seu posto.
Em apenas algumas horas de divulgação, o disco já era o mais ouvido em 30 países, entre eles o Brasil. Não é para menos, já que o álbum se ancora em alguns sucessos garantidos, como “La Bicicleta”, parceria com o conterrâneo Carlos Vives que foi uma das mais ouvidas do ano passado na América Latina, e “Chantaje”, com o também colombiano Maluma, que segue desde o ano passado entre as mais ouvidas no Brasil.
O álbum, porém, também traz interessantes novidades. Uma delas é “Trap”, outra parceria com Maluma em que a dupla volta a sensualizar em uma letra e uma sonoridade provocante. Outro bom destaque é a bachata “Déjà Vu”, parceria com o cantor nova-iorquino de origem dominicana Prince Royce, uma mistura dançante de inglês, espanhol e francês.
No plano geral, “El Dorado”, no entanto, não altera a fórmula tradicional de Shakira: muitas parcerias e canções que mesclam o universo latino e pop. Ainda assim, a cantora escolheu a balada romântica “Me Enamoré”, que lembra canções do princípio de sua carreira, como “Estoy Aquí”, para ser o principal single de divulgação do disco. A canção fala da história de amor dela com o jogador de futebol espanhol Gerard Piqué, do Barcelona.
A família, inclusive, representou um dilema para a criação de “El Dorado”. A cantora, mãe de dois filhos, disse ter tido dificuldades em conciliar o processo de produção do álbum com a criação deles e admitiu que terá dificuldades para comandar uma turnê de shows com eles nos bastidores.