Malvado ao quadrado

Lançada sem muito alarde em 2010, a animação “Meu Malvado Favorito” ganhou potencial de franquia com o sucesso de seus coadjuvantes amarelos, os cativantes Minions. Destrambelhados e adoráveis, os ajudantes do então vilão Gru logo se tornaram ícone da cultura pop.

Eles motivaram uma sequência em 2013 e ganharam filme próprio em 2015, mas, em “Meu Malvado Favorito 3”, que estreia hoje, a criaturas se tornam párias.

O longa dá ênfase à vida doméstica de Gru, que agora cuida de suas três filhas adotivas ao lado da esposa Lucy. Ela também é sua parceira no trabalho, no qual usa sua expertise como vilão para caçar malfeitores.

A falta de emoções provocadas pelas maldades de outrora faz com que os minions se demitam e partam em uma jornada solo que os leva, inclusive à cadeia.

Enquanto isso, Gru persegue Baltazar Bratt, um ex-astro mirim dos anos 1980 que usa armas como bolhas de chiclete e cubos mágicos explosivos para se vingar do fato de ter sido posto para es- canteio por Hollywood.

Após falhar em uma missão e perder o emprego, Gru é surpreendido com a notícia de que tem um irmão gêmeo em um país distante. A família toda parte então em viagem para conhecer o afetado Dru. É quando Gru descobre que, talvez, a vilania esteja mesmo no seu sangue – e que ele pode usá-la na caça a Bratt.

O ator Leandro Hassum volta a dublar o protagonista com maestria, e enfrenta o desafio de criar uma voz mais aguda e cheia de trejeitos para Dru. Maria Clara Gueiros também revive Lucy, enquanto a voz de Bratt, espirituosamente, ficou a cargo de Evandro Mesquita, ele próprio um ícone oitentista.