Política
DISTRIBUIDORAS SUGAM R$ 10 BILHÕES DA ELETROBRAS. Só para manter funcionando distribuidoras federalizadas de energia, tão deficitárias quanto inchadas e mal administradas, a estatal Eletrobras é sugada em mais de R$ 10 bilhões por ano, segundo estimativa do deputado e engenheiro elétrico José Carlos Aleluia (DEM-BA), relator do projeto sobre as regras de privatização da empresa. “O país não suporta mais esse peso nas costas”, diz ele.
SITUAÇÃO CALAMITOSA. Aleluia vê calamitosa a situação das distribuidoras de Alagoas (Ceal), Acre (CEA), Piauí (Cepisa), Rondônia (Ceron) e Roraima (Boa Vista).
LANTERNINHA APAGANDO. “Todas distribuidoras são um desastre”, atesta Aleluia, para quem a estatal Amazonas Energia se destaca pela ruína absoluta. ESTATAIS IRRELEVANTES. A Eletrobras e distribuidoras são tão ruins de serviço que já chegaram a representar 90% da energia do Nordeste. Hoje não passa de 20%. OUTRO SORVEDOURO. A Eletrobras propriamente dita é outro saco sem fundos, ineficiente e irrelevante: para mantê-la, o governo desembolsa R$ 3 bilhões por ano.
CÂMARA PODE APROVAR ‘AVISO PRÉVIO’ DE FISCALIZAÇÃO. Deputados tiraram da gaveta um projeto, de 2011, que cria o Código Comercial, para incluir a obrigatoriedade para órgãos fiscalizadores avisarem com dois dias de antecedência, no mínimo, as empresas que serão alvo de fiscalização. A justificativa do grupo de deputados que defende a proposta é que o “aviso prévio” das ações de fiscalização é forma de proteger empresas de perseguições e achaques de fiscais.
CAPIXABA NO PODER. O governador capixaba Paulo Hartung, perdeu seu secretario de Educação. Haroldo Corrêa topou assumir a secretaria-executiva do MEC. A escolha, técnica e pessoal, foi do ministro Rossieli Soares.