Política
CRIMINALIDADE ATESTA O FRACASSO DA INTERVENÇÃO. Nem parece que a segurança do Rio de Janeiro está sob intervenção federal. A sensação na cidade é de fracasso. Rezando para não se surpreender em meio a arrastões ou tiroteios, hoje, como antes, a população conta apenas com os policiais militares e civis na linha de frente na guerra contra os bandidos. Como sempre, são mortos quase diariamente. Só este ano, já são 60 os policiais mortos, 47 baleados.
DENÚNCIA ESQUECIDA. O ministro Torquato Jardim ( Justiça) denunciou em outubro que “os comandantes da PM são sócios do crime”. Não se fala mais nisso. O CRIME NO COMANDO. Na rotina do crime, bandidos bloqueiam túneis para fazer arrastão, fecham o aeroporto e até o bondinho do Pão de Açúcar. Que vexame.
MÉDIA ASSUSTADORA. Em 2017 foram registradas 134 mortes de policiais militares no Estado do Rio, 71 deles assassinados na capital.
QUEDA PARA O ALTO. Com a sensação de insegurança confirmada nos relatos das vítimas, perdem sentido as estatísticas cor-de-rosa de “queda” na criminalidade.
SALÁRIOS DO GOVERNO CUSTAM UMA PETROBRAS E MEIA. A previsão de gastos para pagar salários, auxílios e penduricalhos dos mais de 633 mil funcionários públicos federais dos três Poderes supera R$ 320 bilhões este ano, fortuna grande o suficiente para se comprar outra Petrobras, passando troco. Com queda no valor de mercado da estatal devido à greve de caminhoneiros e à queda de Pedro Parente no comando da estatal, seria possível para comprar 1,5 Petrobras.
LIQUIDAÇÃO. Antes da crise, a Petrobras valia R$ 357,2 bilhões, mas as quedas nas ações fizeram o valor de mercado da estatal cair a R$ 215,7 bilhões.
TETO IMAGINÁRIO. A Constituição limita o salário no serviço público a R$ 33,7 mil, mas os penduricalhos ficam de fora do teto, que é sempre desrespeitado.
“EU NÃO SOUBE ME CONTER DIANTE DE TANTO PODER”
EX-GOVERNADOR SÉRGIO CABRAL ENCARNANDO O NOVO PERSONAGEM DE LADRÃO ARREPENDIDO