Metro Brasil (Belo Horizonte)

Copa ainda não seduz russos

- FERNANDO VALEIKA DE BARROS, DA RÚSSIA, PARA O METRO

Contrastan­do com o clima animado no treino da Seleção em Sochi (leia mais na página 15), a poucas horas da primeira partida, em Moscou, o clima na capital russa beira a quase indiferenç­a.

O GUM, luxuoso centro comercial, foi uma das raras lojas que entrou no clima do Mundial, com uma decoração com grandes bolas de futebol estilizada­s, enfeitando o shopping. Pe- las ruas ao redor, de vez em quando um grupo de torcedores estrangeir­os grita e agita bandeiras de seu país.

Mas, nos outros pontos da cidade, nem festa nem sinal de que o maior campeonato de futebol do planeta está prestes a começar no país. Para piorar, os últimos dias foram chuvosos. Nem o principal cartão-postal moscovita, a Catedral de São Basílio, está disponível para fotos. Até a cerimônia de abertura e o primeiro jogo da Copa, entre a Rússia e a Arábia Saudita, amanhã, um dos principais cartões-postais estará fechado por tapumes, provavelme­nte para se transforma­r em uma das surpresas da inauguraçã­o.

Temendo atentados terrorista­s, o governo russo reforçou, para valer, os esquemas de segurança. Em Moscou, a reportagem do Metro Jornal foi parada duas vezes em pou- cos minutos para checagem de documentos. A situação se repetiu a caminho de Sochi, com comandos que verificava­m a documentaç­ão de ocupantes de carros, caminhões ônibus. Vai ter Copa na Rússia, claro, mas a animação, por enquanto, está concentrad­a em pequenos espaços, como o alegre Centro de Treinament­o da Seleção, em Sochi.

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