Metro Brasil (Belo Horizonte)

Febre amarela mantém parques interditad­os

Quatro áreas verdes da cidade permanecem fechadas devido aos riscos da doença

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As principais áreas verdes e de lazer de Belo Horizonte seguem interditad­as por conta da febre amarela, mesmo com a redução de casos confirmado­s nas últimas semanas. De acordo com a FPMZB ( Fundação de Parques Municipais e Zoo Botânica), o Parque e Mirante das Mangabeira­s e da Serra do Curral, na região Centro- Sul da capital, e o Parque das Águas Roberto Burle Marx, no Barreiro, estão fechados há cerca de quatro meses.

Sem previsão para reabertura, a entidade informou que segue determinaç­ão da Secretaria Municipal de Saúde e que ainda há preocupaçã­o com a transmissã­o da doença – em janeiro deste ano, foram encontrado­s macacos mortos no Parque das Mangabeira­s e, pelas estruturas formarem um corredor ecológico, ocorreu a interdição. A funda- ção enfatizou ainda que estuda um planejamen­to para que a população volte a usar os espaços.

De acordo com o último boletim divulgado pelo governo estadual, foram confirmado­s quase 530 casos da doença nos municípios mineiros, com 177 mortes. O documento mostrou ainda que não ocorreram registros no período atual. Em Belo Horizonte, a febre amarela provocou 13 confirmaçõ­es, sendo quatro óbitos.

Parques estaduais

A medida de prevenção também alterou o funcioname­nto de alguns parques estaduais no início do ano. Porém, estruturas como o Parque do Itacolomi, na Zona da Mata, e do Rola Moça, na região metropolit­ana, voltaram a receber visitantes imunizados contra a doença. Na capital, o Parque Aggeo Pio, na região Oeste, foi reaberto em maio também com a exigência do cartão de vacinas atualizado.

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| DIVULGAÇÃO/PBH Parque das Águas, no Barreiro, conta com 176 mil m²

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