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O único duelo das quartas de final da Copa que envolve dois campeões do mundo acontece hoje, às 11h, em Nijni Novgorod. De um lado, os uruguaios, donos das taças de 1930 e 1950. Do outro, a França, que triunfou em 1998. Agora, só um seguirá sonhando com mais uma conquista enquanto o outro terá que se contentar com as glórias passadas.
O histórico em Mundiais é favorável ao Uruguai, que se deu bem lá em 1966, quando venceu por 2 a 1. Depois disso, houve ainda mais dois confrontos, em 2002 e 2010, mas as duas partidas terminaram em empates sem gols – todos os jogos foram na fase de grupos.
Agora, pela primeira vez, jogam em uma etapa eliminatória. Para azar uruguaio, a França se encontrou ao longo da competição. As três primeiras partidas foram extremamente burocráticas: o time não encantou e fez o básico para vencer Austrália e Peru, além de empatar com a Dinamarca. O brilho só foi aparecer diante da Argentina, já nas oitavas.
Para isso, Mbappé foi determinante. O jovem atacante marcou dois gols – três na Copa – e bagunçou a de- fesa argentina. Na frente os franceses ainda contam com Griezmann e Giroud, que embora tenham tido atuações mais discretas que o companheiro, têm potencial.
Do lado sul-americano, os holofotes estão voltados para Edinson Cavani, que se lesionou no duelo contra Por- tugal nas oitavas. Agora, o atacante corre contra o tempo para se recuperar. Por enquanto, um mistério: ninguém no Uruguai crava sua presença ou sua ausência.
De qualquer forma, o seguro sistema defensivo do time estará lá. Assim como a Seleção Brasileira, o time só levou um gol até agora, justamente na vitória por 2 a 1 contra os portugueses. Antes disso, passou ileso por Egito, Arábia Saudita e Rússia na etapa inicial da Copa.
Não é só isso. O Uruguai ganhou todos os jogos que disputou no Mundial. Ou seja, fez gols: sete no total. Embora possa estar sem o artilheiro Cavani, que anotou três, Luis Suárez está confirmado. Autor de dois gols no Mundial, El Pistolero já mostrou que está com a pontaria afiada.