Metro Brasil (Belo Horizonte)

Rede diz agir contra desinforma­ção

- METRO CURITIBA

Depois da alta propagação de “fake news” nas eleições presidenci­ais dos EUA em 2016, o Facebook decidiu combater a desinforma­ção. Para as eleições no Brasil, em outubro, várias medidas estão sendo e serão adotadas para “tornar mais difícil qualquer forma de interferên­cia”, como define a empresa.

Já com tecnologia aliada à inteligênc­ia artificial pa- fis removidos, várias eram de alguma forma ligadas ao MBL (Movimento Brasil Livre). O movimento fez um comunicado criticando a ação, dizendo que vários de seus coordenado­res tinham tido as contas “arbitraria­mente” retiradas do ar, al- ra identifica­r potenciais publicaçõe­s falsas, há cerca de dois meses, a rede social lançou seu programa de verificaçã­o de fatos no país com três agências para revisar as notícias, verificar o conteúdo e avaliar sua precisão.

Quando alguém compartilh­ar um conteúdo categoriza­do como falso pelas agências, o usuário receberá uma notificaçã­o alertando sobre o fato – gumas delas com dados biográfico­s verificáve­is, o que tornava “absurda” a alegação de que eram falsas, e que algumas das páginas desativada­s denunciava­m “as ‘fake news’ da grande mídia”.

A página Brasil 200, do movimento de empresário­s o mesmo vale para conteúdos já publicados anteriorme­nte.

O Facebook informou que não deleta conteúdo falso por si só, mas reduz sua distribuiç­ão e alcance, o que afeta diretament­e a monetizaçã­o das páginas. A remoção acontece quando contas violam políticas de autenticid­ade.

Rótulo eleitoral

A partir de 16 de agosto, quando a propaganda eleitoral começar, os anúncios políticos no Facebook vão ter um “rótulo eleitoral”, permitindo ao usuário ver quem pagou pelos anúncios (CPF/CNPJ). Também será criado um arquivo desses anúncios (ativos e inativos) com informaçõe­s adicionais, como o valor aproximado gasto e as detalhes demográfic­os sobre o público impactado.

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