Dólar recua após negociações entre UE e EUA
Sinalizações dos EUA e da Europa de tirar pressão sobre a guerra comercial global deram alívio aos mercados financeiros. No Brasil, o dólar recuou 1,09%, a R$ 3,7022 na venda, menor valor desde 25 de maio (R$ 3,6683).
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o chefe da União Europeia, Jean-Claude Juncker, reuniram-se ontem e expressaram o desejo de reduzir as tarifas e aliviar as tensões no comércio internacional durante encontro na Casa Branca. “Concordamos hoje, em primeiro lugar, em trabalhar juntos para tarifas zero, barreiras não-tarifárias zero e zero subsídios para produtos industriais não-automotivos”, disse Trump.
O dólar recuou ante uma cesta de moedas e caiu mais forte frente divisas de países emergentes, como os pesos chileno e mexicano.
Internamente, o mercado continuava de olho no noticiário político, sobretudo os passos do pré-candidato do PSDB à presidência, Geraldo Alckmin, considerado pelos mercados financeiros como mais favorável a reformas, sobretudo de perfil fiscal.
“O próximo suporte do dólar estaria em R$ 3,67 e acho possível a moeda ficar rondando R$ 3,65”, afirmou à “Reuters” o diretor da consultoria de valores mobiliários Wagner Investimentos, José Faria Júnior.
Bolsa supera 80 mil pontos
Já o Ibovepa subiu 1,34%, a 80.218,04 pontos, maior patamar desde 23 de maio, apoiado pelo desempenho dos bancos, após resultado trimestral robusto do Santander.