Política
NÃO HOUVE DEMISSÕES NO MUSEU, NEM NA UFRJ. O Ministério da Educação aguarda apenas a conclusão da perícia e do inquérito da Polícia Federal para abrir procedimento administrativo para apurar responsabilidades dos gestores do Museu Nacional da Quinta da Boa Vista, que foi destruído pelo fogo. São consistentes indícios de desleixo e omissão da reitoria da Universidade Federal do Rio de Janeiro e de gestores do museu, mas ao MEC resta apenas esperar.
MEC ESTÁ DE OLHO. Incapazes de providências simples, como criar equipe de brigadistas, o reitor Roberto Leher e a direção do museu estão na mira.
MEU PIRÃO PRIMEIRO. O museu quase não recebia recurso da UFRJ, mas o reitor ganha R$ 28 mil por mês e o diretor do museu, R$ 24 mil. E nunca atrasa.
SEM SURPRESA, NEM DEMISSÕES. O Ministério da Cultura e o Ibram (Instituto Brasileiro de Museus) também tentam fingir surpresa desde o incêndio devastador.
‘TREM-BALA’ DA ALEGRIA ATROPELA O TETO DE GASTOS. A direção da federação de trabalhadores do Judiciário da União tenta emplacar um “megatrem da alegria” para elevar para nível superior a escolaridade de 85 mil técnicos judiciários de nível médio em todo o país. Simples assim. Sem concurso publico ou previsão legal, a ideia da manobra é equiparar os seus salários àqueles pagos a 45 mil analistas judiciários de nível superior. A conta, como sempre, é nossa. SEMPRE OS SALÁRIOS. Segundo a Anajus, entidade dos analistas, a proposta dos técnicos deve aumentar em R$ 4,5 bilhões por ano as contas públicas.
VERGONHA ALHEIA. O candidato do PT, Fernando Haddad esteve em Maceió ao lado do senador Renan Calheiros e do filho governador, mas ao publicar fotos da visita nas redes sociais, cortou os dois. Vergonha de quê?
SINCERÃO. O deputado Rogério Marinho (PSDB-RN) concedia entrevista ao site Diário do Poder quando se deu o ataque a Bolsonaro, em Minas. Ao ser informado da facada, exclamou: “Elegeram o presidente, pronto”.