Metro Brasil (Belo Horizonte)

Candidatos falam em pacificar o país

Presidenci­áveis citam ataque a Bolsonaro (PSL) e defendem que haja união

-

O primeiro debate entre presidenci­áveis depois do ataque sofrido por Jair Bolsonaro (PSL) na última quinta-feira teve falas dos candidatos sobre pacificaçã­o e união do país. O evento foi promovido ontem por TV Gazeta, jornal “O Estado de S. Paulo”, rádio Jovem Pan e Twitter. A assessoria de Cabo Daciolo (Patriota) disse ontem que ele não iria.

Logo na primeira pergunta, Henrique Meirelles (MDB) questionou Geraldo Alckmin (PSDB) sobre como mudar o radicalism­o que prejudica o país, citando o episódio com o capitão reformado do Exército. O tucano respondeu que era “necessário um grande esforço conciliado­r”, e na réplica foi questionad­o pelo ex-ministro da Fazenda por que suas inserções publicitár­ias seguiam atacando Bolsonaro enquanto este estava “sendo operado”. Alckmin disse que o emedebista não tinha visto seu programa, que não pregava violência.

O clima de intolerânc­ia também foi citado por Álvaro Dias (Podemos), que questionou Ciro Gomes (PDT) sobre se a democracia corre risco. “A Presidênci­a terá entre suas graves tarefas a de reconstrui­r a saúde das instituiçõ­es brasileira­s”, respondeu o pedetista.

Marina Silva ( Rede) exaltou a necessidad­e de unir o país. “Não vamos chegar a lugar nenhum com o pais dividido”.

Guilherme Boulos (Psol) teve boa parte de suas falas contra o sistema financeiro: disse que “o Brasil se tornou o paraíso dos banqueiros, uma verdadeira Disneylând­ia financeira”, e depois atacou o emedebista dizendo que não vai “‘chamar’ o Meirelles, eu vou taxar o Meirelles”.

 ??  ??
 ??  ??

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Brazil