PBH autoriza uso de motos para agilizar serviço do Samu
Implantação das motolâncias na capital, porém, ainda depende da regulamentação
Sancionado pelo prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS), a lei que prevê a utilização de motocicletas no atendimento do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) aguarda agora apenas o processo de regulamentação para começar a valer na cidade.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, porém, ainda não existe uma estimativa de quando o projeto será colocado em prática. A proposta aprovada pela Câmara Municipal consiste em usar motocicletas para atendimentos em locais de difícil acesso, onde as ambulâncias convencionais não conseguiriam chegar de maneira eficiente.
O projeto também servirá para agilizar a chegada dos médicos aos locais de emergência em horários de pico de trânsito. As motocicletas poderão, ainda, ser usadas para prestar apoio nas intervenções que necessitarem de mais de um técnico de enfermagem em procedimentos pré-hospitalares.
Além da capital mineira, o programa já está em vigor em Poços de Caldas, no Sul de Minas, onde desde janeiro motocicletas servem como alternativa no processo de assistência ambulatorial no meio urbano.
De acordo com o secretário municipal de saúde da cidade, Flávio Togni de Lima e Silva, sete em cada dez chamadas são resolvidas somente com o uso das motos, sem a necessidade do deslocamento das ambulâncias. “Os resultados da motolância são muito satisfatórios. É uma opção que diminui a demanda das ambulâncias, liberando essas viaturas para atendimentos mais complexos”, explicou.