Atlético sofre, mas avança na Libertas
Equipe alvinegra assustou a torcida no Independência, mas conseguiu vencer o Danubio-URU por 3 a 2
Nem o mais pessimista dos alvinegros imaginaria que o Atlético passaria tanto sufoco para avançar de fase na Libertadores. Ainda mais após abrir 3 a 0 ainda no primeiro tempo contra o Danubio, do Uruguai. Mas um pênalti displicente na reta final da primeira etapa e um chutaço na segunda colocaram fogo no jogo e quase estragaram a festa do time mineiro.
Para variar, a noite foi do artilheiro Ricardo Oliveira, que fez dois gols e chegou a marca de nove tentos em cinco jogos na temporada. No entanto, quem abriu o placar foi Luan, logo aos 14 minutos, aproveitando rebote do goleiro Cristóforo em chute de Cazares. A partir daí, o camisa 9 começou a brilhar, especialmente em duas belas arranca- das, quando fez o segundo e o terceiro gol do Atlético no jogo. No primeiro lance, ele foi derrubado na área pelo goleiro uruguaio, cobrou o pênalti e fez 2 a 0. Depois, em outra jogada de velocidade, ele driblou o arqueiro Cristóforo e rolou para as redes: 3 a 0.
Aos 43 minutos, quando tudo era festa no Horto, o Danubio ganhou uma sobrevida quando Patric fez pênalti em Onetto. Na cobrança, Grossmüller deslocou Victor e marcou o primeiro. Foi o suficiente para o lateral-direito ser substituído por Guga.
O time uruguaio voltou pilhado do intervalo, enquando o Atlético pensou que poderia segurar o resultado. Os visitantes colocaram o Galo na roda, ameaçaram o gol de Victor e surpreenderam o goleiro aos 12 minutos com um chute de Siles, de fora da área, que entrou no ângulo direito.
Com o resultado, apenas um gol separava o Danubio da classificação. E o time continuou tentando, enquanto o Atlético afrouxava ainda mais a marcação e errava na tentativa de ligar os contra-ataques. No fim, Cazares e Ricardo Oliveira tiveram chances para fazer o Galo respirar de novo, mas a bola teimou em não entrar. O torcedor precisou respirar fundo, mas o Atlético segurou o resultado e garantiu a classificação.