Perseguidor implacável
Com robôs caçadores e um mundo complexo, ‘Metroid Dread’ segue a história principal da saga e oferece uma autêntica experiência 2D
A espera dos fãs foi grande, afinal de contas, foram quase 20 anos sem um jogo da história principal da franquia. “Metroid Dread”, lançado exclusivamente para o Nintendo Switch neste mês, é uma sequência direta de “Metroid Fusion” (2002, Game Boy Advance), um jogo que tem quase duas décadas e que começou em 1986 com “Metroid” para o NES.
Vacinada e totalmente imune ao parasita X que pensava ter erradicado, Samus Aran é enviada ao planeta ZDR para investigar um suposto retorno do vírus e buscar explicações para a perda de contato com sete robôs E.M.M.I. enviados ao planeta.
Este é um jogo difícil e um dos motivos são os tensos encontros com os E.M.M.I., robôs da Federação Galáctica que perseguem ferozmente Samus assim que a avistam. Claramente inspirados nas criaturas do filme “Alien”, eles sobem paredes, andam pelo teto, detectam barulhos e são extremamente rápidos em modo de ataque. A única habilidade de Samus que pode ajudar nestas áreas é a invisibilidade e, claro, um bom plano de fuga.
Como característica da franquia, espere por um jogo com mapas altamente complexos, cheios de segredos e pela necessidade de voltar a lugares já explorados anteriormente para acessar novas áreas com novas habilidades desbloqueadas.
“Metroid Dread” também conta com uma jogabilidade incrivelmente fluída e ágil, sempre com grande movimentação, mesmo durante situações de combate e puzzles encontrados pelo cenário.
Não é um jogo altamente inovador, mas “Dread” reinterpreta o formato Metroid com confiança e cuidado, segue seu caminho misturando lutas épicas contra chefes, atualizando os equipamentos de Samus e incluindo ambientes sobrenaturais. Aguardo ansiosamente por uma continuação. Que não demore longos 20 anos!