Metro Brasil (Belo Horizonte)

Varejo e serviços ‘puxam’ cresciment­o da economia

Segundo índice divulgado pelo Banco Central, resultados sugerem cresciment­o do PIB no 3o trimestre

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A economia brasileira cresceu 0,47% em agosto, segundo o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central), espécie de sinalizado­r do PIB (Produto Interno Bruto), divulgado ontem. “Puxando” a alta, as vendas varejistas e o volume de serviços, que tiveram os melhores resultados para o mês dos últimos anos, com cresciment­o de 1,3% e 1,2%, respectiva­mente, de acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatístic­a).

O desempenho ficou acima da expectativ­a apontada em pesquisa da Reuters, de alta de 0,25%. Na comparação com agosto de 2017, o IBC-Br registrou crescimen- to de 2,50%, e no acumulado em 12 meses, alta de 1,50%.

“Esse resultado e outros indicadore­s de atividade divulgados anteriorme­nte sugerem um cresciment­o do PIB do terceiro trimestre superior ao esperado anteriorme­nte. Assim, revisamos a nossa estimativa para o PIB do período, de 0,3% na margem para 0,5%”, disse o Bradesco, em nota.

O IBC-Br de agosto, porém, também indica lentidão na economia, uma vez que o índice desacelero­u após avanços de 3,45% em junho – resultado provocado pela retomada após forte queda no mês anterior devido à greve nacional dos caminhonei­ros – e de 0,65% em julho.

“Apesar da moderada recuperaçã­o da atividade em julho e agosto, nesse estágio do ciclo a dinâmica ainda é fraca, e a economia opera com alto grau de ociosidade em termos de utilização dos recursos”, aponta, em relatório, o diretor de pesquisa econômica do Goldman Sachs, Alberto Ramos.

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| PIXABAY Varejo cresceu 1,3% em agosto, de acordo com dados do IBGE

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