Felipão não é mais do Grêmio
Cristóvão está entre os favoritos, com Renato Gaúcho e Celso Roth
enos de dez meses depois de ter voltado ao Grêmio, o técnico Luiz Felipe Scolari pediu demissão, ontem, após se reunir, pela manhã, com a diretoria do clube gaúcho. O anúncio da saída do treinador foi feito pelo presidente, Romildo Bolzan Júnior, que, à tarde, se encontrou com Cristóvão Borges (exFluminense, Bahia e Vasco), mas não definiu o nome do novo comandante — Celso Roth e Renato Gaúcho estariam cotados para o cargo.
“O Felipão fez as próprias avaliações e concluiu que a saída seria importante para ele. Nós, desde domingo, já estávamos fazendo uma análise do trabalho, que foi bom, mas não teve resultados satisfatórios. A saída era avaliada, mas ele fez isso antes de nós”, revelou Bolzan, em coletiva.
O dirigente admitiu que houve desgastes pela perda do título gaúcho diante do Internacional e os maus resultados no começo do Campeonato Brasileirão, em que o Tricolor gaúcho empatou com a Ponte Preta, na Arena, e perdeu para o Coritiba no Couto Pereira.
Felipão assinou contrato com o Grêmio em 29 de julho do ano passado, 21 dias depois de ter comandado a seleção brasileira na fatídica derrota para a Alemanha, por 7 a
Cristóvão está perto de acerto 1, nas semifinais da Copa do Mundo no Brasil. Em 51 jogos, Scolari teve 26 vitórias, 12 empates e 13 derrotas, um aproveitamento de 60,3%.
“Quando eu vim ao Grêmio, a primeira solicitação passada para nós foi a de que tirássemos o time daquela situação de dificuldade e brigássemos por uma situação melhor. E aconteceu. Chegamos a estar entre os classificados para a Libertadores. Nos últimos quatro jogos do ano passado é que deixamos escorrer essa situação pelas mãos e não nos classificamos”, disse o técnico, em nota oficial, que deixa o clube com os auxiliares Murtosa e Ivo Wortmann, e o preparador físico Darlan Schneider.