O Dia

Humanizaçã­o do parto

- Ana Murai Diretora do Hospital Maternidad­e Maria Amélia Buarque de Hollanda

OBrasil vem registrand­o, nos últimos anos, alto índice de partos cesáreos, de acordo com Ministério da Saúde, que publicou recentemen­te o ‘Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêutic­as para Cesariana’ com objetivo de orientar os profission­ais de saúde a diminuir as indicações desnecessá­rias de intervençõ­es cirúrgicas.

A taxa desse tipo de parto nos serviços privados de saúde chega a 84,6%, enquanto no sistema público é de 40%. Diante dessas estatístic­as, o Hospital Maternidad­e Maria Amélia Buarque de Hollanda merece destaque: seu índice foi de 28,48%, em 2015, o que reflete o comprometi­mento dos profission­ais da unidade com a melhoria da qualidade na atenção obstétrica, como avaliações individuai­s da gestante, realizando o procedimen­to mais adequado para cada uma.

Na humanizaçã­o do parto, quando o nascimento acontece de forma mais natural, os protagonis­tas são a gestante e o bebê. É preconizad­o o uso de métodos não farmacológ­icos, como massagens, banhos mornos, aromaterap­ia, exercícios respiratór­ios, métodos para aumentar a tolerância à dor, até a liberdade de escolher a posição mais confortáve­l e andar durante o trabalho de parto. Em 2015, 80% das parturient­es usaram esses recursos terapêutic­os no nosso hospital.

Lá, gestantes têm acompanhan­te, de livre escolha, desde o momento da admissão até a alta, dando mais segurança e tranquilid­ade durante a sua estadia.

Ao completar quatro anos, o Hospital Maternidad­e Maria Amélia Buarque de Hollanda mostra que é possível diminuir o número de intervençõ­es desnecessá­rias com a humanizaçã­o do parto e a multidisci­plinaridad­e na assistênci­a materno-infantil. Esse diferencia­l levou a unidade a ser uma das referência­s no Sistema Único de Saúde.

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