O Dia

Vai sair faísca no handebol feminino

Técnico do Brasil não vê favoritas e diz que esta será a edição mais equilibrad­a da história

- RODRIGO STAFFORD rodrigo.stafford@odia.com.br

Campeão mundial em 2013, o Brasil não começa a Olimpía- da como favorito, mas entra para brigar. Pelo menos é o que pensa o treinador Mor- ten Soubak. Para o dinamar- quês que comanda a Seleção feminina desde 2009, esta edição dos Jogos será a mais complicada desde que o es- porte entrou no programa olímpico em 1972 (em 1936 foi disputado o handebol de campo, com 11 de cada lado).

“Vamos entrar na Olimpía- da e fazer o máximo possível sabendo que temos uma equipe competitiv­a. Sabemos tam- bém que é a edição feminina mais forte da história. Não tem mais aquele grupo de três ou quatro que podem le- var as medalhas. Desta vez é um grupo grande”, disse.

O Brasil está no Grupo da Morte, junto com a bicampeã olímpica Noruega — que eliminou a Seleção nos Jogos de Londres-2012 —, Espanha, Romênia (carrasco das brasileira­s no último Mundial), Montenegro e Angola.

“A maioria que está aqui também estava em Londres. Já tínhamos jogado várias vezes contra a Noruega nos últimos quatro anos. Vamos lembrar disso quando enfrentarm­os a Noruega desta vez”, afirmou Morten. Segundo ele, não será preciso um trabalho psicológic­o específico. “As meninas estão cientes. Jogar contra elas é a nossa chance. Tivemos problemas no passado com Noruega, Espanha e Romênia e agora elas estão no nosso grupo. Vamos procurar a nossa revanche”, explicou.

Morten elogiou a forma da equipe brasileira. “Nunca vi as meninas tão fortes fisicament­e. Tanto pela força quanto pela parte aerobia e anaeróbia. Pelos testes feitos, nunca tivemos uma equipe tão forte fisicament­e como agora.”

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DANIEL CASTELO BRANCO Morten Soubak orienta as jogadoras no treino da Seleção na Urca

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