Vai sair faísca no handebol feminino
Técnico do Brasil não vê favoritas e diz que esta será a edição mais equilibrada da história
Campeão mundial em 2013, o Brasil não começa a Olimpía- da como favorito, mas entra para brigar. Pelo menos é o que pensa o treinador Mor- ten Soubak. Para o dinamar- quês que comanda a Seleção feminina desde 2009, esta edição dos Jogos será a mais complicada desde que o es- porte entrou no programa olímpico em 1972 (em 1936 foi disputado o handebol de campo, com 11 de cada lado).
“Vamos entrar na Olimpía- da e fazer o máximo possível sabendo que temos uma equipe competitiva. Sabemos tam- bém que é a edição feminina mais forte da história. Não tem mais aquele grupo de três ou quatro que podem le- var as medalhas. Desta vez é um grupo grande”, disse.
O Brasil está no Grupo da Morte, junto com a bicampeã olímpica Noruega — que eliminou a Seleção nos Jogos de Londres-2012 —, Espanha, Romênia (carrasco das brasileiras no último Mundial), Montenegro e Angola.
“A maioria que está aqui também estava em Londres. Já tínhamos jogado várias vezes contra a Noruega nos últimos quatro anos. Vamos lembrar disso quando enfrentarmos a Noruega desta vez”, afirmou Morten. Segundo ele, não será preciso um trabalho psicológico específico. “As meninas estão cientes. Jogar contra elas é a nossa chance. Tivemos problemas no passado com Noruega, Espanha e Romênia e agora elas estão no nosso grupo. Vamos procurar a nossa revanche”, explicou.
Morten elogiou a forma da equipe brasileira. “Nunca vi as meninas tão fortes fisicamente. Tanto pela força quanto pela parte aerobia e anaeróbia. Pelos testes feitos, nunca tivemos uma equipe tão forte fisicamente como agora.”