O Dia

Beltrame estuda reforço no comboio da Tocha no Rio

Plano é aumentar número de policiais do Batalhão de Choque. Grupos que estariam articuland­o para apagar a chama são monitorado­s

- BRUNA FANTTI bruna.fantti@odia.com.br

Após pedradas e tentativas de apagar a Tocha Olímpica em Angra dos Reis, na noite de quarta-feira, o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, anunciou ontem que a segurança do comboio do símbolo olímpico está sendo revista.

Atualmente, a comitiva é formada por 11 viaturas e dois ônibus, onde a guarda da Tocha é revezada, assim como as lamparinas extras, com o fogo original aceso em Olímpia, na Grécia. Nos extremos, 20 PMs do Batalhão de Policiamen­to Rodoviário se posicionam. Em outro grupo ,50 homens da Força Nacional se revezam entre as viaturas. Já próximo à Tocha, cerca de 20 policiais do Batalhão de Choque ficam alocados. Também há batedores da Polícia Rodoviária Federal. “A cerimônia da Tocha aconteceu outras 85 vezes e não houve problema. Ontem houve. Isso foi reavaliado e vamos acompanhar mais atentament­e essa questão”, afirmou Beltrame.

O reforço estudado é a colocação de mais policiais do Choque, não só no miolo. Grupos nas redes sociais que estariam se articuland­o para apagar a tocha principalm­ente no Centro do Rio, onde ruas são estreitas, são monitorado­s. A passagem pelo bairro também está sendo revista. Apagar a Tocha poderia ser enquadrado como fato atípico ou desordem pública e agressão, segundo a Polícia Civil.

Em Angra, os agentes do Choque usaram bombas de gás e tiros de borracha para dissipar manifestan­tes. Vídeos mostram uma Tocha apagada em Angra mas, segundo o Rio 2016, seria somente o revezador que não conseguiu pegar o fogo olímpico devido a multidão.

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