Beltrame estuda reforço no comboio da Tocha no Rio
Plano é aumentar número de policiais do Batalhão de Choque. Grupos que estariam articulando para apagar a chama são monitorados
Após pedradas e tentativas de apagar a Tocha Olímpica em Angra dos Reis, na noite de quarta-feira, o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, anunciou ontem que a segurança do comboio do símbolo olímpico está sendo revista.
Atualmente, a comitiva é formada por 11 viaturas e dois ônibus, onde a guarda da Tocha é revezada, assim como as lamparinas extras, com o fogo original aceso em Olímpia, na Grécia. Nos extremos, 20 PMs do Batalhão de Policiamento Rodoviário se posicionam. Em outro grupo ,50 homens da Força Nacional se revezam entre as viaturas. Já próximo à Tocha, cerca de 20 policiais do Batalhão de Choque ficam alocados. Também há batedores da Polícia Rodoviária Federal. “A cerimônia da Tocha aconteceu outras 85 vezes e não houve problema. Ontem houve. Isso foi reavaliado e vamos acompanhar mais atentamente essa questão”, afirmou Beltrame.
O reforço estudado é a colocação de mais policiais do Choque, não só no miolo. Grupos nas redes sociais que estariam se articulando para apagar a tocha principalmente no Centro do Rio, onde ruas são estreitas, são monitorados. A passagem pelo bairro também está sendo revista. Apagar a Tocha poderia ser enquadrado como fato atípico ou desordem pública e agressão, segundo a Polícia Civil.
Em Angra, os agentes do Choque usaram bombas de gás e tiros de borracha para dissipar manifestantes. Vídeos mostram uma Tocha apagada em Angra mas, segundo o Rio 2016, seria somente o revezador que não conseguiu pegar o fogo olímpico devido a multidão.