Prostituição com menores perto da Vila Olímpica
Polícia descobre esquema de prostituição com menores em condomínio em frente à Vila Olímpica. Atraídas por falsa chance de trabalho, seis ficavam em cárcere privado
Polícia desmantelou esquema que tinha mulheres de idades entre 14 e 21 anos mantidas em cárcere privado. Jovens eram atraídas por falsas chances de trabalho e acabavam caindo na armadilha.
‘Idade entre 14 e 21 anos; desejo ardente de ser modelo, atriz ou cantora, disposta a aderira um plano rígido de treinamento profissional e crescimento pessoal, disposta amorar na Barrada Tijuca. Beleza, delicadeza, classe e talento ”. Estes pareciam ser requisitos necessários para ingressar numa promissora carreira. Na verdade, os anúncios publicados no perfil ‘Sonhos de Modelo’ nas redes sociais eram destinados a recrutar jovens para a prostituição. O esquema foi alvo de uma operação deflagrada na manhã de ontem pela Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima( DC A V ).
De acordo coma delegada Cristiana Bento, que investiga ocaso, pelome nos seis meninas eram mantidas em cárcere priva dopara prostituiçãoem apartamentos no Condomínio Vil las da Barra, em frente ao Parque Olímpico, em Jacarepaguá. Os dois criminosos que aliciavam as adolescentes estão foragidos e as meninas, desaparecidas. Ela disse ainda que o esquema acontecia há cerca de um a nono local, considerado estratégico para receber estrangeiros durante os Jogos.
Oche fedo esquema, segundo a delegada, era Márcio Garcia de Andrade, de 33 anos, que contava coma ajuda de Jonathan Alves Mendes ,24 anos, seu braço direito. Eles são acusados de usar perfis com o nome ‘Sonhos de modelo’ no Facebook, Insta gram, Y ou tube. Ao serem recebidas, as jovens não podiam mais sair senão fossem acompanhadas por um dos dois. Para a delegada, a dupla parece perigosa, pois durante as interceptações captou uma conversa em que diziam que iriam mandar matar quem os denunciou.
De acordo com as investigações, as meninas dormiam e passavam o dia no apartamento 701. Na cobertura, 1.204, era onde os clientes eram atendidos. Em um dos apartamentos, havia apenas roupas íntimas e acessórios sexuais. Nos outros dois, pílulas do dia seguinte, preservativos, lubrificantes, estimulantes sexuais masculinos semelhantes ao Viagra, testes de HIV e sífilis, remédios para enjoo e carimbos médicos, além de 10 celulares, notebook e caderno de anotações.