Com saída de delegações e turistas, Galeão bate recorde de movimento
São corredores que complementam o círculo de transporte público de alta capacidade promovido pela prefeitura Rafael Picciani, secretário de Coordenação de Governo
Com o maior movimento da história do Aeroporto Internacional do Rio — a expectativa era receber 85 mil passageiros — longas filas se formaram ontem nos balcões de checkin e na passagem pelo controle de raio-X e da Polícia Federal. Para se fazer o checkin, no fim da tarde, a espera era de cerca de uma hora.
Até as 23h45 a estimativa era de que 114 voos decolassem transportando 8.724 integrantes da família olímpica, entre atletas, integrantes da comissão técnica e jornalistas. Até terça-feira, funcionarão balcões de checkin remoto na Vila dos Atletas para facilitar o embarque das delegações.
Medalhista de ouro no remo, o britânico Constantine Louloudis reclamou. “Foi minha primeira vez no Rio e achei muito divertido. Mas essa fila não está ok”, disse. Teve ainda quem fosse lá para ver de perto os atletas. O aposentado Naldo Carvalho, de 66 anos, foi de Inhaúma ao Galeão para tirar fotos com os estrangeiros. “Fui a vários jogos, aproveitei o Boulevard. A Olimpíada foi maravilhosa e já estou com saudade”, contou.
Um mural foi colocado no setor de embarque para que atletas e visitantes deixassem mensagens para os cariocas. Alguns americanos escreveram pedidos de desculpas pelo comportamento do nadador Ryan Lochte, que inventou ter sido assaltado no Rio. O mau tempo prejudicou algumas decolagens. Até as 16h, 10% tinham algum atraso.