Vacinas antidengue animam cientistas
Na corrida mundial pela descoberta de imunização eficaz, o Brasil sai na frente com testes já em andamento
Doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti continuam, segundo os últimos estudos do Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães, da Fiocruz de Pernambuco, cada vez mais presentes em todas as regiões do Brasil.
Só a dengue, que provoca prejuízos anuais da ordem de R$ 3,8 bilhões, chegou em 2015 a bater a casa de 1,6 milhão de casos, com aproximadamente 500 mortes. Na capital fluminense, os casos da doença aumentaram 89,2 % e quadruplicaram na Região Metropolitana. Diante do quadro desolador, o possível sucesso das vacinas que estão em testes passou a ser a principal esperança da comunidade científica e sobretudo da população.
“As vacinas são importantíssimas, mas a prevenção aindaéocaminhomaisseguro e barato para nos livrarmos das doenças transmitidas pelo Aedes (dengue, zika, chikungunya e febre amarela)”, pondera o infectologista e pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), de Mato Grosso do Sul, Rivaldo Venâncio da Cunha.
Na corrida mundial para uma vacina contra as doenças provocadas pelo Aedes, as principais em testes atualmente são do Brasil.