País-casa-de-espetáculos
Asuposta espeta cula riz ação do Ministério Público Federal foi alardeada a semana toda. Cobrou-se dos procuradoresatitude discreta, masa notícia era bombástica. É inegável que esses tempos de pré e pós-impeachmentsão repletos de espanto e emoções intensas. Nocas oda denúncia do Lula, são 160 páginas que o PT pretende toscamente descredenciar, num avelha estratégia de defesa.
OM PF trabalhou pesado colhendo dados, indignado coma velhacaria constatada. Esses brasileirosconcursados acabaram esculhambados no discurso doexpresidente Lula. Fora de si, já nem sabia mais o que dizia, sonhando coma candidatura em 2018. Em outra espeta cula riz ação, coma língua solta, perdia um sé quito de eleitores em discurso patético. Parece que vai maldo fígado, anda amargo, podes ero álcool.
Renan Calheiros também foi espetaculoso no plenário: aos gritos, confessou que livrou ase nadoraGleis iH off man neseu marido, Paulo Bernardo, da prisão e das garras da Polícia Federal. A senadora Hoffmann não deixou barato: em momento de lucidez, respondeu à altura, lembrando que ninguém naquela casa tem moral parajul garni ng uém.Espe tacula rizou, errou por pouco mesmo, nem todos lá são corruptos, como ambos.
Renan, naquele momento, barrou a todos. Ousado e soberano, esta vadiante danação, do presidentedo STF e, réu confesso, espetacular i zavas uainterferênci ajunto ao STF para soltar o marido da ‘Narizinho’. Convenhamos, que poder espetacular! Ele foi solto, ainda está, ela, também, graças ao ministro Toffoli, que também fez suamis-en-scènenodespacho.
Vivemos um contemporâneo trágico, num país-casa-de-espetáculos,repleto de atores comparticipações não menos grandiosas nesse show de horrores. Val ere cordar Lewandowsk ino maior circo pirotécnico, fatiando o impeachment, rasgando a Constituição depois de tantas ameaças. Sabemosque um erro não justifica o outro, ninguém está errado, estamos todos abalados emocionalmente, indignados nessa espetacular izaçãopúb licada tragédia brasileira, em que todos se acusam por emoções incontidas. No lugar de criticar essas encenações, no caso do MPF, é melhor se ater ao conteúdo da denúncia do queà forma como foi dada a que realmente vale.
O resto? Choro deperdedor.