O Dia

FINA sintonia

DUPLA DE SUCESSO INSTANTÂNE­O, ANAVITÓRIA CONQUISTA FÃS FAMOSOS COMO TIAGO IORC, QUE PRODUZIU SEU PRIMEIRO CD, LANÇADO AGORA.

- RICARDO SCHOTT ricardo.schott@odia.com.br Colaborou a estagiária Laila Ferreira

Entrevista­r por telefone a morena Ana Caetano, 20 anos, e a ruiva Vitória Falcão, 21, é uma experiênci­a engraçada. Vindas da cidade de Araguaína (TO), as meninas do duo Anavitória brincam com o chiado do sotaque carioca (“vamosh pro Rio encontrar o pessoal aê”, zoam), falam várias frases por minuto e complement­am asco locações umada outr aquase todo o tempo. E ficam especialme­nte animadas aof alarde Mal lu Magalhães, grande influência­dasdu as—especialme­nte de Ana, autora do repertório que o duo gravou no CD de estreia, ‘Anavitória’ (Universal), e que lançam no Rio entre sexta e domingo, no Solar de Botafogo. “Ih, sou apaixonada por essa mulher. Adoro as composiçõe­s dela, sozinha, na Banda do Mar... Foi uma influência muito forte para mim. Sonho escrever alguma coisa em parceria com ela, mais até do que gravar”, anima-se Ana. Vitória também inclui Geraldo Azevedo no rol de influên-

cias do “pop rural” que as meninas fazem: um mix de sertanejo com música pop que já conquisto uvários fãs( chegou aficar três dias consecutiv­os no topo da par ad ad oi Tunes) eque gerou canções como‘ Chamego Meu’, ‘Agora Eu Quero Ir’ e ‘Cor de Marte’, além da regravação de ‘Tocando em Frente’, de Almir Sater e Renato Teixeira, única releitura incluída no CD.

Elas se conheceram bem pequenas na escola. Perderam o contato e depois uma amiga “re apresentou” as duas, já um anos eucanto coma música. Ana mantinha um canal no YouTube desde 2012 com vídeos nos quais interpreta­va covers e canções próprias. “Vi um vídeo da Vitória no Facebook cantando e falei: ‘Você tem que vir cantar comigo’, aí gravamos um vídeo juntas ”, diz Ana .“Agente já não morava na mesm acidade, daí se encontrava par agravar quando dava ”, complement­a Vitória, que chegou amorarem Goiânia e volto upara acidade no momento que Ana mudavase para Araguari (MG) para fazer Medicina.

“Ah, mas você cantava a sério, eu cantava de brincadeir­a”, responde Ana à amiga. Adolescent­es na época dos vídeos, as duas brincavam descalças na rua poucos anos antes disso. “Eu era moleca do Tecnorte”, brinca Vitória, referindo-se a um bairro de Araguaína. “Vivemos uma época bem‘ de boas’ lá, mas acida decresceu muito ”.

A profission­alização veio quando fizeram uma versão simples, voz e violão, de ‘Um Dia Após o Outro’, de Tiago Iorc, e tiveram a ideia de mandar o vídeo para o cantor—que adorou e convidou as meninas par agravar um EP pelo selo dele, Forasteiro. “Não e rapara ele apadrinhar­a gente, era só para ele ver”, conta Ana. Felipe Simas, empresário de Iorc, passou a cuidar da carreira das meninas, e o cantor também produziu o disco que sai agora, além de cantar em ‘Trevo (Tu)’.

Repleto de delicadas canções de amor — várias fãs já perguntara­m em fóruns se Ana e Vitória são um casal, questão que as duas consideram “irrelevant­e” (“queremos é falar de música!”, rechaçam) —, o repertório das meninas ganhou admiradore­s bem rápido. “Soltamos o EP e no dia seguinte já tinha fã-clube. E agente :‘ Oque tá acontecend­o ?’”, brinca Ana .“Fazemos música para nos conectarmo­s com as pessoas. A música popular do Brasil hoje está muito cult”, conta Vitória. “O sertanejo até conquistou um espaço grande por causa disso. Ele fala sem rodeios, não enrola, as pessoas se identifica­m”, completa Ana.

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Anavitória no sentido horário: posando para a divulgação do CD (E), na capa do álbum (acima), abraçadas, em foto de assinatura de contrato com a gravadora Universal (com Felipe Simas à esquerda e Tiago Iorc à direita) e em pose descontraí­da no Facebook

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