Policiais tiveram meia hora de apoio aéreo na operação
>Além das balas disparadas pelos bandidos, os agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil tiveram que enfrentar a falta de estrutura da Secretaria de Segurança, na ação que resultou na morte do traficante Fat Family e dois comparsas. Segundo o delegado Fabrício de Oliveira, o helicóptero da polícia, fundamental para o sucesso da operação, só tinha autonomia de voo para 30 minutos.
“O principal helicóptero da polícia, que é blindado, está parado por falta de manutenção. E a gente tinha só meia hora para contar com o apoio aéreo porque a aeronave abastece em Macaé e precisava de combustível para chegar chegar lá e reabastecer”, explicou Oliveira.
As deficiências na estrutura da segurança têm comprometido as ações policiais. À época da fuga de Fat Family, em junho, o diretor do Departamento de Polícia Especializada, delegado Ronaldo Oliveira, afirmou que a falta de aeronave impediu a captura do traficante, quando ele estava no Complexo da Maré.
“A gente já sabia a casa (onde Fat Family estava escondido), então o helicóptero ia parar em cima dela e ia dar tempo de nós chegarmos e ele não ia conseguir fugir”, disse Oliveira. O delegado foi enfático ao afirmar que a falta da aeronave foi a causa de um dos policiais envolvidos na operação acabar alvejado por um criminoso.