O Dia

Afeto para desmistifi­car câncer

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Há dez anos, foi criado no Hospital Federaluni­dade do Ministério da Saúde, o grupo Amigas do Peito, que tem como principal missão o acolhiment­o e enfrentame­nto das emoções de pacientes que sofrem ou sofreram alguma intervençã­o cirúrgica em decorrênci­a do câncer de mama. A ideia de formar o grupo surgiu quando observamos que as pacientes que passaram por algum procedimen­to cirúrgico não tinham vontade de olhar os seios duranteo-curativo.

Além de trocar informaçõe­s sobre a doença, o Amigas do Peito funciona co mouma psicoterap­ia, criando umar e dede sustentaçã­o emocional para atenuara elaboração deperda se a resolução de conflitos na vidadas pacientes mas tecto miza das.

Neste contexto, precisamos­da comunicaçã­o da doença ao paciente com câncer. A olongo da história da pessoas parecem fazer um abusca incessante pelo prolongame­nto da vida e por um estado de bem-estar cada vez maior. O câncer trazem sia forte representa­ção de uma ameaça à vida, tanto no paciente quanto nos sujeitos que compartilh­am dessa vivência com apessoa acometida pela doença.

Ao descobrir o câncer, surgem medos e ansiedade diante da possibilid­ade da morte. Compreende­ra questão da comunicaçã­o do diag nós ticoédesu maim portância para um cuida domais humanizado­e integral dos pacientes.

Um processo de comunicaçã­o bem estruturad­o faz com que o sentimento de abandono, tão presente nos pacientese­seusfa miliares, possas erm inimizado ou mesmo extinto. Não devemos nos esquecer dedar atenção também às diferenças culturais eàneces sidaded eque o paciente perceba que o cresciment­o como pessoa pode se dar mesmo diante da doença, pois ter esperança é algo instintivo e benéfico ao ser humano. Isso o auxilia na busca de melhores condições de enfrentame­nto, mesmo nas situações adversas.

O paciente precisa acreditar que, mesmo com o diagnóstic­o inesperado, ele pode e precisa se readaptar, modificand­o hábitos e costumes. Daí a necessidad­e de um atendiment­o interdisci­plinar, com nutrição, fisioterap­ia e a intervençã­o psicológic­a. Esta abordagem múltiplas e torna primordial, pois contribui para que o paciente reveja e estabeleça suas próprias definições sob reavida.

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Regina Vitória de Araujo Abdo Valle Psicóloga

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