Todas as doações foram legais
Para ter opinião política é necessário radicalizar. Não funciona ser razoável e tentar raciocinar.
A partir dos governos do PT e de todas as consequências dos seus malfeitos e das decisões contrárias ao interesse do país, uma fatia de 12 milhões de brasileiros está atrás de uma colocação que desapareceu, junto com as respectivas empresas.
Mas, para quem defende o partido que esteve no poder até o impeachment, não há nenhum tipo de censura a respeito do que foi feito, sendo que o próprio PT dá lições de cinismo, ao responder às acusações de verbas estranhas que o irrigaram: “Todas as doações foram legais e declaradas à Justiça.”
As pessoas que não apoiam os chamados partidos de “esquerda” são os maus, contra os bons, que os apoiam sem restrição, nem autocrítica.
É claro que aqueles que apoiam a subida ao poder do vice-presidente da República estão eufóricos, olhando também sem restrições a situação artificial que foi criada, dentro da lei. O presidente Temer não parece tão seguro como seus correligionários. Tanto que, nas Nações Unidas, ondes e discutem guerras, clima, eliminação da pobreza, terrorismo, ele tentou galvanizara atenção do mundo anunciando que“o impedimento da presidente eleita se deu por processo legítimo, na Câmara, Senado, Supremo Tribunal…”
Que mé a favor do novo governo não pode levarem conta o número de políticos que fazem parte de sua base: uma imensa quantidade deles está sendo processada porca usastã osérias comoas que atingiram o PT.
Na facção dos mais reacionários que apoiaram o chamado “golpe parlamentar” também não há propensão para a discussão, sendo voz corrente que com o novo governo tudo estará resolvido, até mesmo o congelamento dos gastos públicos, medida oportuna, porém feita de maneira canhestra, por 20 anos, num país onde 20 dias podem mudar tudo.
Outros temas necessitam de reformas, como a Previdência, antes que ela acabe. E a Reforma Política, para repensar, entre outras coisas, os absurdos privilégios dos congressistas. A Trabalhista é outro tema inadiável, para que as empresas contratem mais gente, sem o risco de ficar insolventes. Senhores congressistas: vamos às reformas?