Centrais organizam greve geral contra Reforma da Previdência
Mudança na legislação trabalhista também será alvo de protesto
Representantes das centrais sindicais vãos e reunir hoje na sede da CUT, em São Paulo, para definir um dia nacional de mobilização e paralisações contra as reformas propostas pelo governo Michel Temer. A datada greve geral, provavelmentedia 10 de novembro, será confirmada no encontro de hoje. “Os debates se darão no Congresso e precisamos trazer a população para o nosso lado”, disse o secretário-geral da Força Sindical, José Carlos Gonçalves, o Juruna.
No começo do mês, dirigentes de 79 entidades sindicais que representam trabalhadores do setor de transportes de todo o país, segundo a agência Estadão Conteúdo, concordaram em se engajar em uma greve geral contra as reformas trabalhista e previdenciária.
Participaram representantes dos trabalhadores dos portos, aeroportos, ferrovias e rodovias e sistemas viários urbanos de todos os estados.
O engajamento dos trabalhadores dos transportes faz parte da estratégia para dar a maior visibilidade possível à greve geral. “São metroviários, condutores, aeroviários, portuários e outras categorias do setor, que é estratégico. O transporte tem importância muito grande, pois chama a atenção de todas as pessoas para o debate que está acontecendo no Congresso”, disse Juruna.
Além das reformas previdenciária e trabalhista, os sindicalistas vão incluir na pauta da greve a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que cria um teto de gastos para os governos.
“O slogan é ‘Nenhum direito a menos’. O movimento se encaminha para a greve geral”, disse o diretor executivo da CUT, Julio Turra.