O Dia

Menino encara rotina de consultas

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Da varanda de Verônica, é possível avistar a obra paralisada. “A gente pôs telas na casa toda e já gastou muito dinheiro com inseticida­s e repelentes de mosquito em geral”, afirma. Sobre o filho, que sofre de alergia às picadas, ela conta que o estado piorou nos últimos três meses. “Começou a aparecer muita mordida, mais do que o normal. E sempre na canela, pés, cotovelos e mãozinhas porque estava mais frio e ele estava sempre de roupa, então era onde os mosquitos conseguiam picar”. Com a chegada do calor, as picadas tomaram o resto do corpo e as feridas pioraram.

Primeiro veio o diagnóstic­o de catapora. “Há três meses, ele começou a piorar e o levei à UPA. Disseram que era catapora. Aí ele foi tratado com antibiótic­o, antialérgi­co, vários remédios”. A doença foi descartada e novas consultas vieram. “Outra médica disse que era sarna. Esterilize­i sofá, roupa de cama, tudo. Ele teve que usar um antibiótic­o mais forte, mais antialérgi­co e loção para sarna, que começou a ressecar a pele. E nada de melhorar. Ele começou a ter bolhas nos pezinhos, que arrancava com o dente, então tive que começar a enfaixar o pé”, contou Verônica.

“Ele chorava muito, passava a noite inteira sem conseguir dormir, e aí, claro, eu também não dormia. Estava um caco”.

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