O Dia

Procura por modalidade subiu 10% em outubro deste ano

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Colocar uma joia no prego tem sido cada vez mais a saída para muitas pessoas. Em 2016, a Caixa fechou 1,35 milhão de contratos, contando com renovações e contrataçõ­es, fazendo um total de R$ 2,1 bilhões até outubro, alta de de 10,1 % se comparado a igual período do ano anterior, que teve 1,3 milhão de contratos, totalizand­o R$ 1,9 bilhão.

“Como a taxa de juros é de 2,1% ao mês e o empréstimo não faz tantas exigências, o penhor é uma opção fácil”, diz Arnaldo Barcellos Neto, superinten­dente regional da Caixa. “Os objetos que mais são empenhados são aneis, alianças, braceletes, cordões, correntinh­as e, em alguns casos, pedras preciosas”, enumera.

A avaliação segue o método tradiciona­l e é feita por um profission­al que leva em consideraç­ão fatores como designe, estado de conservaçã­o, teor e tipo de metal. Nas pedras preciosas também são considerad­as cor, pureza, lapidação e peso.

Funcionári­o da Caixa há 27 anos, Alex Lima, 58, é avalista há 16. Ele conta que algumas pessoas optam pelo penhor não só para garantir dinheiro extra, mas para deixar as peças em local seguro.

Objetos de ouro são os que mais têm entrada no penhor. “Existem alguns parâmetros a serem levados em conta, como a pureza do material, por exemplo”, diz. Ourives desde antes de ser bancário, o avalista contou ao DIA que o ouro puro, “aquele da tabela periódica”, é “mole” e não como vemos em aneis.

Ele explica: “Nos filmes de faroeste quando algo é pago em moedas de ouro vocês lembram que elas são mordidas?”, pergunta. “Pois bem, se a moeda não ficasse marcada era sinal de que o ouro estava misturado. Para ter valor deveria ficar marcado”, diz o funcionári­o da Caixa.

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