O Dia

Cacique no Sambódromo e no Xingu

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>Os ‘fazimentos’ de Darcy na Educação do Rio começaram logo em 1983, quando organizou o histórico ‘Encontro de Mendes’, no interior do estado. Resultado do engajament­o de cerca de 60 mil professore­s da rede pública, a discussão sobre anov apolítica educaciona­l reuniu‘ delegados’ das escolas e criou uma cultura de diálogo antes inexistent­e.

“Foi um ambiente formidável. Darcytinh ao dom de transmitir confiança. É um dom da liderança”, descreve Rosiska Darcy de Oliveira.

No Rio, Darcy também deixou sua marca coma criação do Sambódromo, acabando coma rotina anual de montagem e desmontage­m de arquibanca­das. “Era oque todos os sambistas sempre pediam: que o desfile tivesse seu palco próprio e permanente ”, lembra o pesquisado­r Haroldo Costa.

O mineiro também legou ao Rio uma marca de sua atuação como antropólog­o. Tendo convivido dez anos entre os índigenas, ele fundou, em um belo casarão da antiga capital, o Museu do Índio, em 1953.

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