Pouca gente para soprar a velinha
Convidados para cantar parabéns nos 452 anos da cidade não aparecem em festa no Aterro
A concorrência com o Carnaval acinzentou as comemorações dos 452 anos do Rio. No monumento a Estácio de Sá, no Ater rodo Flamengo, a Cultura organizou uma comemoração tímida pela manhã, coma apresentação do coral Uma Só Voz e da Banda da Guarda Municipal. No ano passado, uma semana inteira de eventos foi dedicada à data. Já a Confraria do Garoto, que organizou o tradicional bolo gigante, teve que buscar patrocínio alternativo, do Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria.
Ano passado, a Rio Tur investiu R$ 50 mil na festa do quitute gigante. Este ano, apesar de o órgão afirmar manter o patrocínio( sem informar valores ), a Confraria diz não ter recebido nenhum apoio financeiro oficial .“Nosso é voluntário e gastamos dinheiro. Entrenós, gastamos pelo menos mil reais ”, disse Elísio Quintino, ministro entre os confrades.
A festa de distribuição do bolo ficou mais vazia que em outros anos. Eram 2,5 mil pedaços embalados individualmente;mas sobrou um agrande quantidade .“Geralmente fazemos uma festa bem maior. Foi uma datazinha danada. Marcamos para as 8h, mas só começou a aparecer mais gente às 9h. E teve gente saindo com 1kg, 2kg de bolo”.
No Santuário Basílica de São Sebastião, a celebração do aniversário também perdeu adeptos .“Antigamente ficava um bolo de gente, o pátio todo lotado. Hoje, está todo mundo puro”, brincou a aposentada Efigênia da Silva, de 82 anos, ques emprevaià missa de1º de março.
O arcebispo do Rio, cardeal Dom O rani João T empesta, disseque a coincidência com o início do tempo bíblico da Quaresma, de retração e penitência, é um sinal de ‘responsabilidade’. “Cada vez que temos notícias de assaltos e violência, te mosque senti resse apelo:amissão de ir às pessoas. O espírito cario cade afeto, prosperidade e alegria tem que contagiar os outros”.
Uma presença especial brindou a celebração: a imagem de São Sebastião, que chegou ao Rio comas caravelasdo fundador da cidade, Estácio de Sá, em 1565. A relíquia, restaurada para o aniversário de 450 anos, datado século XVI. Ela só aparece em ocasiões especiais, oque emocionou a aposentada Almerinda Costa ,57, que vei ode Salvador para encontrar o santo. “Ele curou meu filho, que usava cade irade rodas e voltou a andar”, disse.