F la -Flu da final da Taça Guanabara, domingo, será no Engenhão.
Sem aval do Botafogo, jogo vai para o Engenhão, ainda com torcida única
Apolêmica novela sobre o local do Fla-Flu decisi- vo da Taça Guanabara ganhou novos capítulos ontem. Pouco depois de o Tribunal de Justiça Desportiva do Rio determinar que a final de domingo, às 16h, fosse disputada no Engenhão, o estádio recebeu o endosso da Federação de Futebol do Rio.
Também ficou definido em sorteio na Ferj que o clube tricolor será o mandante do jogo e que a venda de ingressos co- meçará hoje, às 14h. Já a definição se haverá ou não torcida única no estádio sairá de audiência marcada para o Fórum Central do Rio entre o juiz Guilherme Schilling Duarte, do Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos, e representantes dos clubes, da Polícia Militar e da Ferj.
REUNIÃO NO FÓRUM HOJE
A questão envolvendo a torcida não é a única a ser resolvi- da. Inconformado com a esco- lha do Engenhão, o presidente do Botafogo, Carlos Eduardo Pereira, admite até recorrer. Segundo ele, o clube quer que o regulamento seja cumprido.
“O jogo deve ser no Maraca- nã, uma vez que foi confirmado pelo governo do estado. O Botafogo mantém a sua posição até que seja demonstrada a inviabilidade do Maracanã. Não está provada essa condição de o estádio não estar apto no domingo e estar apto na quarta-feira (dia do jogo entre Flamengo e San Lorenzo pela Libertadores)”, criticou. Ele aguarda a vistoria que a PM fará amanhã no Maracanã para definir se vai ou não recorrer à Justiça.
Já o presidente do Tricolor, Pedro Abad, comemorou a escolha. “O Fluminense queria muito jogar no Maracanã, o Flamengo também, mas é absolutamente impossível pelo que a gente apurou. Procuramos duas empresas para operar o jogo lá e eles disseram que não havia a menor condição para domingo e que até para quarta era arriscado”, afirmou, acrescentando que já começou campanha entre os clubes pedindo paz nos estádios.