Governo quer antecipar vacinação na REGIÃO METROPOLITANA
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Parque Nacional da Tijuca permanecerá aberto, e ICMBio vai orientar visitantes sobre prevenção contra doença
Como estratégia contra a febre amarela, o secretário estadual de Saúde, Luiz Antônio Teixeira Junior, quer antecipara vacinação na Região Metropolita nado Rio. O secretáriojá solicitou ao Ministério da Saúde mais doses da vacina para que as campanhas sejam iniciadas nos próximos dias, antes da previsão inicial — que era no fim deste mês. Na capital, a imunização em massa realizada pelo município começará no dia 27 em todos os 233 postos, e, enquanto isso, 34 unidades oferecem o serviço.
“Nosso objetivoé antecipar, no primeiro momento, para a Região Metropolitana. Estamos trabalhando para isso. Issoéu ma decisão nossa independentemente do resultado de qualquer exame( sobre a espera de resultadossobre a causada morte de macacos )”, afirmou Teixeira Junior. Agora, a secretaria aguarda posicionamento do ministério.
Além disso, a previsão da secretaria é de que até o fim do mês todos os 92 municípiosdoestado receba mas doses para a campanha de vacinação. Até agora, o governo fluminense ampliou a imunização para 64 cidades que ficamem áreas debloqueio.
PARQUES ABERTOS
Questionado sobre a possibilidade de fechamento do Parque Nacional da Tijuca (onde ficam pontos turísticos, como Corcovado, Parque Lage e Jardim Botânico), na capital, o secretário disse que não há essa recomendação.
Teixeira Junior pontuou que, se for necessário, as tratativas serão comandadas pela Prefeitura do Rio, mas ressaltou que não há casos de febre amarela no município.
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade( I CM Bio ), responsável pelo Parque Nacional da Tijuca também descartou o fechamento. “Não há ainda confirmação da existência do vírus da febre amarela em circulação, em que pese a ocorrência de mortes de macacos registrada em outubro e novembro, que estão sendo investigadas”, informou.
O instituto afirmou, porém, que vai passara orientar os visitantes na prevenção contra a doença, principalmente pela vacinação.
Pelos pontos turísticos do parque, o clima era de tranquilidade entre os visitantes no fim de semana. No Parque Lage, por exemplo,fre quentadores e turistas, ainda não vacinados, lembravam a inexistência da doença na cidade.
“Não nos preocupamos porque não soubemos de casos no Rio (município)”, disse a turista de Salvador (Bahia), Kelcia Nascimento, de 24 anos. “Agora, diante das informações dos riscos, recebemos recomendação da família para passar repelente”, acrescentou ela, ao lado do namorado, Thawant Teixeira, 26.
O militar Flávio Sobral, 26, e a esposa, Adrielle Gomes, 27, levaram o filho Antony, de 3 meses, ao parque sem preocupação. “Não acredito que chegará aqui”, disse ele. O casal mora em São Gonçalo e acredita que há mais riscos de circulaçãodo vírus naquele município do queno Rio.