‘Trump não ouviu a pergunta de Angela’
Porta-voz do presidente norte-americano nega que tenha havido indelicadeza da parte dele durante o encontro com a chanceler alemã, na última sexta-feira
Oporta-voz do presidentenorte-americano Donald Trump, Sean Spicer, desmentiu em entrevista ao site da revista alemã ‘Der Spiegel’ que o presidente americano tenha se negado deliberadamente a apertar a mão da Primeira Ministra alemâ Angela Merkel, após o encontro que os dois tiveram na última sexta-feira na Casa Branca. “Acho que ele não ouviu a pergunta dela”, afirmou o porta-voz.
Na ocasião, durante a sessão de fotos para a imprensa no Salão Oval, Angela Merkel perguntou a Trump: “Você quer dar um aperto de mãos?”, e foi ignorada pelo presidente norte-americano diante das câmeras. Trump e a chanceler alemã são opostos em ideologia e temperamento, e a atitude de Trump foi considerada indelicada pelos jornais alemães, além de um sintoma da atmosfera do encontro. O aperto de mãos dos dois ao fim da reunião era um dos momentos mais esperados pela imprensa.
A revista ‘Time’ escreveu em suas redes sociais que “Angela pediu um aperto de mãos a Trump e ele pareceu ignorá-la”. Já o periódico ‘Bild’ acredita que é “improvável” que Trump não tenha escutado a pergunta da chanceler alemã, que estava sentada ao lado dele no momento do pedido. Também relatou que durante todo o encontro o presidente norteamericano não dirigiu seu olhar para ela.
SAÚDE DOS IDOSOS NOS EUA
Na tarde de ontem, a Alemanha rejeitou a afirmação do presidente americano, Donald Trump, de que o país deve à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) grandes somas pela subutilização da defesa.
No sábado, Trump escreveu em sua conta no Twitter que foi ótimo seu encontro com a chanceler alemã, Angela Merkel, mas que, no entanto, “a Alemanha deve vastas somas de dinheiro para a Otan e os Estados Unidos devem ser pagos mais pela poderosa e muito cara defesa que o país oferece à Alemanha!”
O orçamento de defesa de Berlim está muito abaixo do objetivo da Otan em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) do país membro.
A ministra de Defesa da Alemanha, Ursula von der Leyen, disse neste domingo que “não há dívidas com a Otan”, acrescentando que “para amarrar os 2% em gastos com Defesa que queremos alcançar em meados da próxima década, apenas à Otan, está errado”.