O Dia

ESTADO ARTICULA PARA ACELERAR VOTAÇÃO DO TEXTO

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Apesar da expectativ­a de aprovação do regime de urgência do Projeto de Lei Complement­ar (PLC) que cria o regime de recuperaçã­o fiscal de estados, não há expectativ­a de que a votação ocorra essa semana na Câmara dos Deputados. Segundo fontes da coluna, não existe ambientepo­lítico para conseguir que o texto passe. E tanto o governo federal quanto o estadual trabalham para que a proposta recebasina­lverde.

O plano de recuperaçã­o fiscal suspende o pagamento de dívidas dos entesem calamidade financeira coma União por três anos, além de isentá-los de cumprir itens da Lei de Responsabi­lidade Fiscal (LRF). Isso autorizari­a o Rio a obter empréstimo­s. Minas Gerais e Rio Grande do Sul também decretaram calamidade pública sob o âmbito da administra­ção financeira.

A proposta é vista pelo governador Luiz FernandoPe­zão como a única saída para agrave crise em que o estado se afundou. Por isso, as ‘investidas’ de Pezão com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEMRJ), para que o projeto passe têm sido intensas.

Maia, que já demonstrou apoio ao projeto, avalia ainda se tem votos suficiente­s para a aprovação no momento, ou se será necessário esperar mais.

Nãoà toa ele designou a relatoria do projeto ao deputado federal Pedro Paulo(PMDB-RJ)—ex-candidato à Prefeitura do Rio —, oqueéum‘pon toa favor’ para o Executivo Fluminense. O parlamenta ré da mesma legenda que Pezão ejá af ir mouàcol una que defenderá o texto: “O que se está prescreven­do agora nãoé uma nalg és ico.Éuma vacina, um antibiótic­o, para recuperara­s finanças”, comparou.

O que mais está em jogo no Parlamento são as contrapart­idas: em dezembro de 2016, a União enviou ao Congresso projeto de recuperaçã­o fiscal de estados exigindo que adotassem medidas de congelamen­to de gastos. O texto passo uno Senado, mas na Câmara só foi aprovado coma retira dadas contrapart­idas.

Na ocasião, os deputados alegaram que, além de impopulare­s, as ações seriam difíceis dese aplicar,tendo em vista as especifici­dades de cada estado. Mas, por contada retirada das contrapart­idas do texto, o presidente MichelTeme­r não aprovou.

Agora, Pezão defende que se mantenham as exigências aos estados para evitar novo veto. E o relator do projeto também afirmou que as manterá.

“Sabemos que são medidas duras, mas se não implementa­rmos, o resultados erá pior. Vamos entrarem colapso ”, afirmou Pedro Paulo.

O governo fluminense e a União chegaram a assinar, em 26 de janeiro, termo de compromiss­o para a recuperaçã­o fiscal do estado, mas todas as medidas dependem dos Legislativ­os federal e estadual. O documento prevê um ajuste fiscal nas contas do Rio de R$ 62,4 bilhões em três anos, sendo R$26 bilhõesest­eano.

Relator do projeto, deputado Pedro Paulo, do PMDB do Rio, deve manter as contrapart­idas

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