Janot critica crise no estado e diz que se reflete no país
R$ 250 milhões entregues ao Estado do Rio arcam com o décimo terceiro salário atrasado de quase 150 mil servidores que ganham até R$ 3.200
Gente. Podem se inscrever até dia 31, escolas públicas, bibliotecas e associações. Informações pelo e-mail: luana@escoladegente.org.br.
Autismo
Nos dias 25 e 26, acontece a o Encontro Internacional de Autismo, que vai reunir especialistas para discutir a inclusão de alunos com o transtorno, na cidade de Santos (SP). Inscrições pelo e-mail: educhacur@gmail.com.
Em meio a mais uma fasedaOperaçãoLavaJatodeflagradaontemea cerimônia de entrega de R$ 250 milhões — parte do dinheiro da quadrilha que seria liderada por Sérgio Cabral — ao Estado para pagar o 13º salário a 147.342 servidores com vencimentos até R$ 3.200, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, jogoudurocontraoPalácioGuanabara.“Étristeverificarqueo Estado do Rio de Janeiro atravessaumacrisefinanceira,ética e política. Quando o Rio de Janeirodobraojoelho,oBrasil dobraojoelho”,afirmoudurante o evento no Tribunal RegionalFederal2(TRF).SónoRio, as operações já repatriaram R$400milhões.
Na chamada ‘lista’ de Janot entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF), o governador Luiz Fernando Pezão é citado em esquema de caixa 2 nas delações da Odebrecht. “Como reagir a essa insana corrupção que assola o Brasil? Magistratura, Ministério Público e a polícia através de um trabalho de cooperação contra o crime organizado que se enraizou no Rio de Janeiro e no Brasil. Esse dinheiro volta para o lugar de onde nunca devia ter saído: os cofres públicos”, analisou Janot.
Coordenador da Força-Tarefa da Lava Jato no Rio, o procurador regional da República, Leonardo Cardoso, fez questão de ressaltar que a cerimônia representava o ‘custo-corrupção’. “Os valores de hoje são apenas de três pessoas”, afirmou. Um acordo de colaboração premiada realizado com dois dos réus, os doleiros e irmãos Marlo e RenatoChebarpermitiuarepatriação de US$ 101.430 mil dólares em contas que estavam na Suíça. Os valores pertenciam a Sérgio Cabral (aproximadamente 80 milhões de dólares); Carlos Bezerra, apontado como operador do esquema (7 milhões de dólares) e Wilson Carlos ao ex-secretário de Governo (15 milhões de dólares). Foram presos em novembro, quando foi deflagrada a Operação Calicute.