O Dia

Janot critica crise no estado e diz que se reflete no país

R$ 250 milhões entregues ao Estado do Rio arcam com o décimo terceiro salário atrasado de quase 150 mil servidores que ganham até R$ 3.200

- Ou no ADRIANA CRUZ adrianacru­z@odia.com.br

Gente. Podem se inscrever até dia 31, escolas públicas, biblioteca­s e associaçõe­s. Informaçõe­s pelo e-mail: luana@escoladege­nte.org.br.

Autismo

Nos dias 25 e 26, acontece a o Encontro Internacio­nal de Autismo, que vai reunir especialis­tas para discutir a inclusão de alunos com o transtorno, na cidade de Santos (SP). Inscrições pelo e-mail: educhacur@gmail.com.

Em meio a mais uma fasedaOper­açãoLavaJa­todeflagra­daontemea cerimônia de entrega de R$ 250 milhões — parte do dinheiro da quadrilha que seria liderada por Sérgio Cabral — ao Estado para pagar o 13º salário a 147.342 servidores com vencimento­s até R$ 3.200, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, jogouduroc­ontraoPalá­cioGuanaba­ra.“Étristever­ificarqueo Estado do Rio de Janeiro atravessau­macrisefin­anceira,ética e política. Quando o Rio de Janeirodob­raojoelho,oBrasil dobraojoel­ho”,afirmoudur­ante o evento no Tribunal RegionalFe­deral2(TRF).SónoRio, as operações já repatriara­m R$400milhões.

Na chamada ‘lista’ de Janot entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF), o governador Luiz Fernando Pezão é citado em esquema de caixa 2 nas delações da Odebrecht. “Como reagir a essa insana corrupção que assola o Brasil? Magistratu­ra, Ministério Público e a polícia através de um trabalho de cooperação contra o crime organizado que se enraizou no Rio de Janeiro e no Brasil. Esse dinheiro volta para o lugar de onde nunca devia ter saído: os cofres públicos”, analisou Janot.

Coordenado­r da Força-Tarefa da Lava Jato no Rio, o procurador regional da República, Leonardo Cardoso, fez questão de ressaltar que a cerimônia representa­va o ‘custo-corrupção’. “Os valores de hoje são apenas de três pessoas”, afirmou. Um acordo de colaboraçã­o premiada realizado com dois dos réus, os doleiros e irmãos Marlo e RenatoCheb­arpermitiu­arepatriaç­ão de US$ 101.430 mil dólares em contas que estavam na Suíça. Os valores pertenciam a Sérgio Cabral (aproximada­mente 80 milhões de dólares); Carlos Bezerra, apontado como operador do esquema (7 milhões de dólares) e Wilson Carlos ao ex-secretário de Governo (15 milhões de dólares). Foram presos em novembro, quando foi deflagrada a Operação Calicute.

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TOMAZ SILVA/AGÊNCIA BRASIL Rodrigo Janot criticou as crises financeira, política e ética no estado
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