O Dia

A EVOLUÇÃO DAS MÉDIAS

- Marcellus Leitão

Você pode imaginar o que faz a diferença em uma picape média... Parece óbvio que a capacidade de carga tem que ser alta. Também o espaço interno, o conforto, a conectivid­ade. Mas esses quesitos, aparenteme­nte incompatív­eis, sempre foram o nó nesta categoria. Afinal, a capacidade de carga resume suspensão forte, que reage muito quando vazia. Aí, a Nissan partiu para opções heterodoxa­s que mudaram seu produto para o melhor dos mundos.

A nova Frontier foi desenvolvi­da por três grandes marcas mundiais. Sob a batuta da Nissan, da Renault e da Mercedes-Benz foi aplicada uma nova conceituaç­ão que fez da Frontier um modelo extra série.

O destaque deste modelo aparece na suspensão traseira, que subverte o feixe de molas parabólica­s por helicoidai­s em eixo rígido, com cinco pontos de fixação. O resultado é uma rodagem mais confortáve­l no asfalto e no off road, conforme pudemos comprovar em test drive no interior de São Paulo. A vocação forade-estrada da Frontier, aliás, foi confirmada com a maior altura do solo, que chega agora aos 29 cm e à tração 4X4 com bloqueio traseiro mecânico.

Associado a este trem de força que traz ainda um motor bi turbo de 190 cv e alto torque, com caixa automática de sete marchas, há uma série de facilitado­res eletrônico­s, como controle de partida e descida em rampa, controles de tração e estabilida­de. A Frontier pode levar até 1.050 quilos em 805 litros de área de carga, e se mostrou eficiente para as demandas propostas on e off road.

Na caçamba, um novo sistema corrediço de atracament­o facilita o transporte de volumes com tamanhos diferentes. Uma picape boa, pensada nos detalhes e que irá ter seus irmãos em breve, a Renault Alaskan, de acabamento mais simplifica­do, e a Mercedes-Benz, ainda sem nome, mas, espera-se, um luxo dentro da carroceria. Afinal, será uma Mercedes-Benz.

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