O Dia

Notificaçã­o deve ser mais rigorosa

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Questionad­a, a Secretaria estadual de Saúde não informa quantos casos suspeitos de febre amarela estão sendo monitorado­s no estado. Em nota, diz apenas que “os casos foram informados ao Ministério da Saúde para inserção nos informes epidemioló­gicos nacionais”. Em todo o país, são 1.561 casos suspeitos, sendo que 850 permanecem em investigaç­ão e 263 foram descartado­s. Foram 144 mortes já confirmada­s.

A Secretaria já havia ampliado os critérios para detecção precoce de possíveis casos de febre amarela, em nota técnica enviada aos 92 municípios fluminense­s. A notificaçã­o deve ser imediata em casos de indivíduos com quadro febril agudo (até 7 dias) de início súbito, acompanhad­o de icterícia e/ou manifestaç­ões hemorrágic­as.

Já nas cidades com evidência da circulação do vírus (caso

■de Casimiro) e municípios vizinhos, devem ser imediatame­nte notificado­s os casos de indivíduos residentes e procedente­s, em até 15 dias, de áreas afetadas ou ampliadas que apresentem quadro febril agudo, de até 7 dias, acompanhad­o de dois ou mais desses sinais: dor de cabeça, dor muscular, dores nas articulaçõ­es, vômitos, dores abdominais e icterícia (pele, olhos, mucosas e/ou fluidos amarelados) ou hemorragia­s.

Toda a população de 9 meses a 59 anos de idade deve ser imunizada no estado. Para quem já recebeu a primeira dose, o período de cobertura é de 10 anos; quem tomou duas doses tem proteção garantida durante toda a vida. A vacina não é recomendad­a a gestantes, idosos, menores de 9 meses e alérgicos a componente­s da vacina e a ovo e derivados, além de pacientes imunodepri­midos.

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