O Dia

QUE PAULADA!

Com um show de Paulinho, autor de três gols, e de Neymar, que fez um de placa, Brasil passa por cima do Uruguai, vence a sétima com Tite e carimba o passaporte para a Copa da Rússia.

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OUruguai vinha de seis vitórias seguidas como mandante nas Eliminatór­ias. O Brasil acumulava seis triunfos em sequência sob o comando de Tite na competi- ção. No tira-teima entre as melhores equipes na tabela, ontem, no Centenário, deu Brasil: 4 a 1, resultado que carim- bou o passaporte da Seleção para a Copa do Mundo da Rús- sia. Paulinho (três) e Neymar, que quebrou jejum de gols contra os uruguaios, chegou aos 51 e se firma entre os cinco maiores goleadores da histó- ria vestindo a Amarelinha, marcaram. Cavani descontou.

Invicto desde que assumiu a Seleção (oito vitórias em oito partidas, contando o amistoso com a Colômbia), Tite também tem mais a comemorar do que os três pontos. Ele superou João Saldanha eé o técnico com mais triunfos seguidos (sete) pelo Brasil em Eliminatór­ias. Só não imaginava que sua previsão, na véspera do jogo, de que o Brasil teria de sofrer para vencer se concretiza­sse tão cedo.

A Seleção até começou melhor e Firmino, aos três, perdeu boa chance após bela jogada de Neymar e cruzamento preciso de Coutinho. A resposta uruguaia, porém, foi fatal. Marcelo, de peito, recuou mal a bola e Alisson derrubou Cavani na área. Pênalti que o artilheiro das Eliminatór­ias cobrou, chegou aos nove gols, e pôs os donos da casa em vantagem.

Aceso, o Uruguai ensaiou a pressão, mas Paulinho, aos 18, em belo chute de fora da área, empatou e tranquiliz­ou as coisas para o Brasil, que passou a dominar o jogo. Casemiro, aos 32, quase virou o placar, mas chutou em Martín Silva. O Uruguai também teve sua chance, aos 37, só que Vecino cabeceou rente à trave.

No segundo tempo, o Uruguai adiantou a marcação. O

Brasil não se abalou. Neymar, aos 5, bateu falta e obrigou Martín Silva a difícil defesa. Aos 7, Paulinho mostrou sua estrela e fez 2 a 1, após rebote do goleiro em chute de Firmino.

A desvantage­m enlouquece­u os uruguaios e Alisson brilhou em conclusões de Cavani e Stuani, aos 16. Mas o Brasil, soberano, se impôs. Inspirado, Neymar fez o terceiro, aos 29. Ele ganhou de Coates e, com categoria, encobriu Martín Silva. Aos 47, Paulinho decretou a goleada e manteve o tabu de 16 anos do Brasil sem perder para o Uruguai, que não era derrotado em casa desde 2009.

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Paulinho (15) recebe o abraço depois de abrir o placar na goleada da Seleção
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FOTOS LUCAS FIGUEIREDO/CBF

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