VAI SER DADA A LARGADA
Com carros mais velozes e 20 pilotos em busca do trono deixado vago por Nico Rosberg, a Fórmula 1 abre a temporada com o GP da Austrália
Atemporada 2017 de Fórmula 1 promete muito mais velocidade e emoção. Sem Nico Rosberg, o campeão de 2016, que se aposentou, a Mercedes tentará manter a hegemonia dos últimos três anos, mas a Ferrari, destaque da pré-temporada, promete vir forte. A partir da largada do GP da Austrália na madrugada de hoje para amanhã, às 2h (de Brasília), as reais forças do ano serão conhecidas, com a Williams de Felipe Massa tentando ser uma grata surpresa.
Com mudanças drásticas, os carros, mais largos e mais baixos, estão mais velozes e mais dependentes dos pilotos neste ano. Em relação aos tempos de 2016, a diferença já passa dos três segundos em comparação aos testes de pré-temporada, em Barcelona, e a tendência é aumentar.
Apesar disso, os pneus mais largos e mais resistentes podem trazer como consequência a dificuldade em ultrapassagens. Com as novas especificações, a tendência é que os carros fiquem mais instáveis no vácuo e tenham dificuldade de aproximação nas retas. Mesmo assim, há a expectativa da emoção com a velocidade maior e a maior importância da habilidade do piloto para dominar as ‘feras’.
QUEM SERÁ O CAMPEÃO?
Depois de correr o risco de não ter um representante nesta temporada, o Brasil pode torcer por bons resultados em 2017. Sem Felipe Nasr, fora da Sauber, só restou Felipe Massa, que deixou a aposentadoria para reassumir a Williams ao lado do único estreante, o canadense Lance Stroll, de 18 anos. As especificações do novo carro da F-1 facilitam o estilo de pilotagem do brasileiro de 35 anos, por se preocupar menos em poupar pneus, algo parecido com os seus bons momentos de 2006 a 2009, pela Ferrari. A esperança é a de poder beliscar pódios.
Já Lewis Hamilton buscará o tetra com a Mercedes. Após três anos de brigas ferrenhas com Nico Rosberg, o inglês terá novo companheiro: o finlandês Valtteri Bottas. Resta saber se a Ferrari permitirá mais um ano de hegemonia.