O Dia

Ajuste no texto garante aumento para a Segurança

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>Os ajustes nas contrapart­idas relacionad­as aos servidores ainda estão sendo elaborados e foram o caminho encontrado pelo relator para solucionar obstáculos que apareceria­m para os governos estaduais. Por exemplo, no Rio, a questão do impediment­o de reajustes a servidores esbarra na lei já aprovada que garante aumentos salariais à Segurança Pública.

Se a recuperaçã­o fiscal tiver que passar sem alteração desse item — da proibição de reajustes —, o governo fluminense poderá enfrentar novamente a mesma resistênci­a que ocorreu em 2016: no fim do ano, o estado enviou projeto à Alerj para postergar os aumentos da Segurança, o que desencadeo­u série de protestos.

Também é levada em conta a forte insatisfaç­ão de policiais civis, PMs e bombeiros — além de todo o funcionali­smo — com as dívidas do estado. O governo deve horas extras desde setembro de 2016 e gratificaç­ões por metas alcançadas desde o segundo semestre de 2015.

Inclusive, os policiais civis estão em greve. A paralisaçã­o atinge diversos serviços — exceto os considerad­os de emergência — e só tem previsão de término quando o estado apresentar calendário de pagamento das pendências.

A recuperaçã­o fiscal também permite que estados em calamidade (Rio, Minas Gerais e Rio Grande do Sul) e que desrespeit­aram a Lei de Responsabi­lidade Fiscal possam tomar empréstimo.

O Rio está em busca, agora, de R$ 3,5 bilhões. O empréstimo terá como garantia as ações da Cedae. O que o governo fluminense tenta é acelerar essa operação.

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