Empate em ritmo de treino
De olho na Sul-Americana, Flu joga pro gasto e tropeça no Madureira: 2 a 2
OMadureira voltou a ser um incômodo para o Fluminense. Ao contrá- rio do 0 a 0 na semifinal da Ta- ça Guanabara, o time de Abel Braga jogou bem melhor desta vez e criou muitas chances de gol, mas não conseguiu vencer. Só que, ontem, o empate em 2 a 2 — gols de Pedro e Nogueira, com Júlio César marcando duas vezes — de nada serviu, nem atrapalhou. Já classificado e com a vanta- gem garantida na semifinal do Carioca, os tricolores apenas cumpriram tabela e fize- ram alguns testes.
Abel Braga escalou os titu- lares — poupando apenas Ca- valieri e Renato Chaves — e vai botar time todo reserva no clássico diante do Flamen- go, domingo. A ideia é descan- sar os jogadores para a es- treia na Copa Sul-Americana, na quarta-feira.
Até mesmo Sornoza, que torceu o tornozelo direito na terça-feira, esteve em campo. E, ao contrário do duelo pela Taça Guanabara, o Fluminen- se criou bastante. Só não ven- ceu porque o goleiro Rafael brilhou e a defesa bobeou.
Logo aos seis, o Madureira abriu o placar com Júlio César em gol legal — quem tocou a bola para o atacante foi a defesa tricolor. Depois, só deu Fluminense. Rafael fez três grandes defesas só no primeiro tempo, mas não conseguiu evitar a virada na segunda etapa.
Pedro e Nogueira fizeram os gols do Fluminense, aos 13 e aos 16, mas o Madureira, mesmo dominado, empatou de novo com Júlio César, aos 22. Rafael ainda garantiu o empate com três outras defesas.
“Conseguir finalizar 25 vezes num jogo é surreal. Não tem como ficar chateado com os jogadores. Foi uma pena o segundo gol deles, num momento que estávamos melhores”, afirmou Abel Braga.