A população sofre com o dia a dia da violência
FERNANDA KELLY 19 anos
“Estava na praia do Arpoador à noite com as amigas, quando fomos surpreendidas por dois rapazes, que chegaram pedindo cigarro. Um deles disse: ‘vamos fingir que somos amigos’, ameaçando nos esfaquear. Mandou a gente sentar e passar os celulares”
TAIANY ROCHA bancária, 27 anos
“Já fui assaltada quatro vezes. No Estácio, roubaram meu colar. Estavam de bicicleta, me arranharam. Em Santa Teresa, levaram meu celular, relógio e mochila. Na Cidade Nova, vieram de moto. Em Copacabana, assaltantes fugiram a pé”.
JOÃO SILVA 34 anos
“No Carnaval, sete homens vieram em minha direção. Eu estava com uma amiga e tentei reagir. Um me deu um chute. Derrubei outro e logo apontaram uma pistola, me deram uma coronhada e levaram nosso dinheiro e celulares”.
DANIELE RIBEIRO funcionária pública, 38 anos
“Estava grávida quando bandidos armados me atacaram no estacionamento de supermercado em Caxias. Eu estava com o meu marido. Nos sequestraram, roubaram o carro e nos largaram na Washington Luiz. Chorei muito pedindo ajuda”.
OLÍVIA SILVA não informou a profissão
“Já fui assaltada mais de dez vezes. Em uma delas, invadiram minha casa na Zona Oeste. Também roubaram meu carro na mesma região do Rio. Não sabemos mais o que fazer para nos proteger da violência urbana. Mas alguma coisa tem que ser feita”.