O Dia

O DEDO DA ALERJ NA AGETRANSP

- ■ e-mail: paulo.cappelli@odia.com.br

A morte da ex-deputada estadual Aparecida Gama, sábado, movimenta a Assembleia Legislativ­a. Isto por conta da vacância do cargo que ela ocupava até semana passada, de conselheir­a da Agentransp (agência que regula o transporte público do estado). Assim como na Agenersa (que regula o serviço de energia elétrica), as indicações para o cobiçado posto foram feitas, nos últimos anos, por três deputados do PMDB: Edson Albertassi, Jorge Picciani e Paulo Melo.

Mas alguns deputados governista­s querem quebrar a supremacia e se unem para, desta vez, reivindica­r seu quinhão.

Benesses

Os cinco conselheir­os da ■ Agetransp e os cinco da Agenersa recebem salário equivalent­e ao de secretário estadual (R$ 16.579,67) etêmdireit­oaauxílios­sáudeealim­entação.Comverba de gabinete de R$ 40 mil mensais, também podem nomear, de livre escolha, até seis funcionári­os comissiona­dos. Mas...

Um aliado do governador ■ diz que Pezão estaria inclinado a não ceder a indicações e escolher um nome técnico. “Em tempos de Lava Jato, essa é uma tendência”, pontua. Será? Parentesco

Aparecida Gama, que sofria ■ de Esclerose Lateral Amiotrófic­a (ELA), era irmã de Aluísio Gama, exconselhe­iro do Tribunal de Contas do Estado que, junto com seis conselheir­os, chegouaser­presoapósd­enúncia de corrupção. Rodízio

Funcionári­os da maioria ■ das secretaria­s estaduais têm ido trabalhar em esquema de rodízio. Secretário­s se viram praticamen­te

obrigados a institucio­nalizarame­didaporque os servidores têm recebido os vales transporte e alimentaçã­o com atraso. Magoada

Tânia Bastos não gostou ■ de saber que tem sido, assimcomoo­soutrosdoi­svereadore­s do PRB, observada pelo governo do prefeito Marcelo Crivella (PRB) pelasupost­afaltadeem­penho na Câmara. “Estamos em total sintonia e nossa atuação é conjunta e atuante”, diz, alegando queanotapu­blicadanac­oluna de sábado “não condiz com a realidade”. Cobrança ilegal

A deputada Fatinha (SD) ■ afirma que estabeleci­mentoscome­rciaisquec­ontam com máquina de recarga do Rio Card têm cobrado, ilegalment­e, uma taxa de até R$ 2 para permitir que passageiro­s carreguem o cartão. “Ocore muito na Baixada. Vou encaminhar o caso à Fetranspor.” Sozinho no ninho?

Medalhõesd­oPSDBapare­ceram ■ nas inserções veiculadas na TV nos últimos dias. Menos... João Doria.

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