O TEMPO ESTÁ BOM PARA OUVIR O OUTRO
Além de “Educação Moral, Educação Cívica e Educação Política ”, assim mesmo, com letras maiúsculas( como escrevia quina coluna de 14 de maio ), Educação Financeira também depende de uma boa Gestão de Pessoas. E uma boa Gestão de Pessoas começa por saber ouviras pessoas, saber escutar o outro, entender o outro. E ouvir o outro foi uma bela lição que eu acabei de aprender comas c ons ultorasRosil ene Ribeiro eJacq uel in eResch,d aR eschRH, no CongressoRH Rio 2017, da Associação Brasileira de Recursos Humanos( A BR H Rio ).
FORA DA CURVA E DA CAIXA
O ponto fora da curva, ou o toque fora da caixa, é que as consultoras não foram lá para falar, mas para escutar. Elas promoveram um apalestradada pela plateia, onde a plateia foi apalestrante; ou seja, foi a plateia que compartilhou ideias diferentese construiu o entendimento comum, o senso com ume o bom senso—alcançado combas e em experiências distintas que se conectaram, se entenderam e, acima de tudo, se compreenderam. Isso nãoépoucac ois a,nã o—principalmente nesses tempos de redes sociais marcadas pela incompreensão e“incomunicabilidade ”.
A plateia disse, eu ouvi e voltei cheio de palavras: “Mais entendimento, mais acolhimento e mais afeto. Mais atenção e mais interação humana. Menos interação ideológica e, sim, menos interação tecnológica. Precisamos escutar sem filtro, crítica, conceito ou julgamento precoces. Precisamos exercitara tolerânciaàdi vergência eà diversidade. Precisamos par arpara ouvir o outro ... o desejo do outro, o interesse do outro, a preocupação do outro ”.
Se eu escutei direito, entendi ali que não se trata apenas dese colocar no lugar do outro; se trata também de, no lugar do outro, saber ouvir. Tudo isso pode parecer óbvio, mas (como também já escrevi aquino ano passado ), o óbvio precisas erdito,r edito e rep edito. Sem o óbvio, nãoé possível ouvir, nem descobrir, nada novo, original ou autêntico.