O Dia

9 gols

- Atacante do Flu

Tem Henrique Dourado, artilheiro do Campeonato Brasileiro no Rio) e falei que estava pronto para o jogo. Espero que a Maria dê muita alegria a essa família. É muita ansie- dade, vou ser pai. Farei de tu- do para dar as melhores coi- sas possíveis a ela”, disse Cala- zans, que ao mesmo tempo que vai aprendendo o que é ser pai também começa a ganhar mais responsabi­lidade como novo xodó tricolor.

“Muita coisa aconteceu ra- pidamente. Felizmente estou conquistan­do meu espaço e fi- cofelizcom­ocarinho.Seator- cida pede, eu tenho que fazer o meu trabalho, dar assistênci­as e buscar meu primeiro gol nos profission­ais”, disse.

Apesar de um 2017 rechea- do de emoções, Calazans teve outras experiênci­as marcan- tes na curta carreira. Antes de chegar aos profission­ais, jogou por um ano na Repúbli- ca Tcheca. Tinha 18 anos e morou sozinho. Gostou tanto que, quando retornou ao Bra- sil, pediu para ficar com uma casa que o pai, Jucimak, cons- truiu, em Duque de Caxias.

“Era muito novo e tive minha primeira experiênci­a num país com cultura e comidas diferentes, idioma complicado. Fiz boas partidas, aprendi inglês. Quando voltei, vivi um ano e meio sozinho, perto da casa do meu pai”, relembrou.

Mas justamente quando chegou aos profission­ais Calazans optou por morar com a mãe, Alessandra. Com a paternidad­e batendo à porta e a oportunida­de de jogar no Fluminense, o atacante tem ajuda para não se perder.

“Na verdade, eu é que chamei minha mãe para morar comigo. Ela ajuda muito. Quando você sobe para os profission­ais, o que mais pode aparecer são falsas amiza- des e mulheres. Não pode dei- xar essas coisas atrapalha- rem. Ter uma pessoa que vo- cê ama por perto ajuda muito”, explicou.

Ganhando responsabi­lida- de e vivenciand­o novas experiênci­as nesta temporada, Calazans ainda está em busca do primeiro gol nos profission­ais. A ansiedade é grande, assim como a vontade de homenagear filha, pai, mãe... “Tem muita gente que mere- ce homenagem. Meu pai foi quem mais me ajudou na carreira, abdicou de muita coisa pelo meu sonho. Minha mãe é a pessoa que mais amo... Não tem como homenagear só uma pessoa”, admitiu.

“Confio muito no meu potencial. Não caí de paraquedas. Sabia que uma hora iria pintar a chance e tento aproveitá-la” Calazans,

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