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eralmente é à beiramar que Tite inicia a sua nova rotina desde a mudança para o Rio. Sua mulher, Rose, é a parceira das caminhadas na Praia da Barra antes de o técnico da seleção brasileira bater o ponto na sede da CBF, religiosamente às 9h30. Metódico, sim, porém, repaginado, Tite se adapta a uma diferente realidade. Sem o contato diário com os jogadores, o técnico assume cada vez mais um papel de gestor. De seu imponente escritório monitora de um telão o desempenho de potenciais selecionados, sempre enriquecido com dados de uma ampla e eficaz rede de informação de sua comissão técnica. Se Renato Augusto ficar resfriado na China, por exemplo, o comandante da Seleção será alertado em pouco tempo.
“Eu, como técnico da seleção brasileira, é de minha responsabilidade procurar um canal de comunicação com os técnicos dos clubes e atletas selecionados. Aí compete a ele aceitar, abrir ou não. Mas