MENGÃO FAZ A FESTA NO MARACANÃ
Gol de Diego garante vitória de 1 a 0 sobre o Fogão e a vaga na decisão da Copa do Brasil
Empurrado pela torcida, o Flamengo resolveu, dentro de campo, a rivalidade que, embora devesse se restringir às quatro linhas, muitas vezes transborda pa- ra ruas e bastidores. Com a vi- tória sobre o rival Botafogo por 1 a 0, ontem, no Maracanã, o Rubro-Negro se classificou para a sétima final de Copa do Brasil na história. Con- tra o Cruzeiro, que eliminou o Grêmio nos pênaltis, no Mineirão, buscará seu quarto título para, assim, garantir lugar na Libertadores de 2018.
A contratação de Reinaldo Rueda para o lugar de Zé Ricardo teve na ambição pela conquista do continente a sua maior motivação. Ao assumir a equipe fora do G-6 do Brasileiro, deixou claro que apenas os resultados respaldariam seu trabalho. Se o caminho parecia longo, o time pegou um atalho.
O Botafogo se classificaria com qualquer empate com gol. Desde o início, porém, pareceu se apoiar na competência de Gatito Fernández nas cobranças de pênalti. O 0 a 0 interessava ao Alvinegro, que tentava deixar o tempo passar, enquanto esperava a chance de encaixar um contra-ataque, receita que tem dado certo na Libertadores.
Assim, o Alvinegro superou por duas vezes o Atlético Nacional de Rueda, na fase de grupos da competição internacional. Vacinado, o treinador colombiano aproximou os setores do time para não deixar espaços ao rival.
Guerrero, que era dúvida até momentos antes da parti- da, aguentou o jogo todo. E deu trabalho. Com mais força e experiência, ganhou a maio- ria das disputas com Marcelo e Igor Rabello. Aos 43 do primeiro tempo, quase abriu o placar, em chute rasteiro, no canto. Gatito salvou.
O Flamengo voltou ainda De punhos cerrados, Diego vibra com a torcida depois de fazer o gol da classificação mais agressivo para o segundo tempo, enquanto o Botafogo dava sinais de que estava satisfeito com o 0 a 0. De tanto insistir, o Rubro-Negro conseguiu furar a defesa alvinegra. Rodinei tocou para Berrío pela direita. O colombiano, com drible desconcertante, de letra, finalmente ganhou um duelo com Victor Luis e tocou rasteiro. Diego, com muita categoria, bateu de chapa e decidiu o clássico.
No Mineirão, o Cruzeiro derrotou por1a0o Grêmio, gol de Hudson, e garantiu a classificação nos pênaltis ao vencer por3a2