O Dia

MENGÃO FAZ A FESTA NO MARACANÃ

Gol de Diego garante vitória de 1 a 0 sobre o Fogão e a vaga na decisão da Copa do Brasil

- MARCELO BERTOLDO marcelo.bertoldo@odia.com.br VITOR MACHADO vitor.machado@odia.com.br

Empurrado pela torcida, o Flamengo resolveu, dentro de campo, a rivalidade que, embora devesse se restringir às quatro linhas, muitas vezes transborda pa- ra ruas e bastidores. Com a vi- tória sobre o rival Botafogo por 1 a 0, ontem, no Maracanã, o Rubro-Negro se classifico­u para a sétima final de Copa do Brasil na história. Con- tra o Cruzeiro, que eliminou o Grêmio nos pênaltis, no Mineirão, buscará seu quarto título para, assim, garantir lugar na Libertador­es de 2018.

A contrataçã­o de Reinaldo Rueda para o lugar de Zé Ricardo teve na ambição pela conquista do continente a sua maior motivação. Ao assumir a equipe fora do G-6 do Brasileiro, deixou claro que apenas os resultados respaldari­am seu trabalho. Se o caminho parecia longo, o time pegou um atalho.

O Botafogo se classifica­ria com qualquer empate com gol. Desde o início, porém, pareceu se apoiar na competênci­a de Gatito Fernández nas cobranças de pênalti. O 0 a 0 interessav­a ao Alvinegro, que tentava deixar o tempo passar, enquanto esperava a chance de encaixar um contra-ataque, receita que tem dado certo na Libertador­es.

Assim, o Alvinegro superou por duas vezes o Atlético Nacional de Rueda, na fase de grupos da competição internacio­nal. Vacinado, o treinador colombiano aproximou os setores do time para não deixar espaços ao rival.

Guerrero, que era dúvida até momentos antes da parti- da, aguentou o jogo todo. E deu trabalho. Com mais força e experiênci­a, ganhou a maio- ria das disputas com Marcelo e Igor Rabello. Aos 43 do primeiro tempo, quase abriu o placar, em chute rasteiro, no canto. Gatito salvou.

O Flamengo voltou ainda De punhos cerrados, Diego vibra com a torcida depois de fazer o gol da classifica­ção mais agressivo para o segundo tempo, enquanto o Botafogo dava sinais de que estava satisfeito com o 0 a 0. De tanto insistir, o Rubro-Negro conseguiu furar a defesa alvinegra. Rodinei tocou para Berrío pela direita. O colombiano, com drible desconcert­ante, de letra, finalmente ganhou um duelo com Victor Luis e tocou rasteiro. Diego, com muita categoria, bateu de chapa e decidiu o clássico.

No Mineirão, o Cruzeiro derrotou por1a0o Grêmio, gol de Hudson, e garantiu a classifica­ção nos pênaltis ao vencer por3a2

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