Fogão inicia a volta por cima após a eliminação
Time esquece queda na Copa do Brasil e mira Brasileiro e Libertadores
‘O elenco está bem, pronto para retomar o trabalho já pensando no jogo com o Bahia. Nosso principal foco tem que ser esse’ CARLOS EDUARDO PEREIRA
E m vez da dor, esperança. No dia seguinte à elimi- nação na Copa do Brasil, o Botafogo digeriu a derrota para o Flamengo com o olhar para a frente. Vivo na Libertadores — disputa com o Grêmio, nos dias 13 e 20 de setembro, uma vaga na semifinal — e no Brasileiro, no qual a meta é voltar ao G-6. A curto prazo, uma vitória sobre o Bahia, domingo, na Fonte Nova, é o melhor remédio para curar a ressaca alvinegra.
Em apoio ao grupo, o presidente Carlos Eduardo Pereira visitou o Nilton Santos e, antes do início do treino, se reuniu com jogadores e comissão técnica no vestiário. Ele enalteceu o trabalho desenvolvido com um orçamento apertado e renovou a con- fiança na volta por cima.
“O dia seguinte é o da reto- mada do trabalho. Da con- fiança, da certeza de que vem sendo feito um trabalho de qualidade, de resgate, e consi- derar o desempenho do Bota- fogo na Copa do Brasil como muito positivo”, disse o man- datário alvinegro.
Com uma dívida astronô- mica, na casa dos R$ 700 mi- lhões, o Botafogo não pôde investir da maneira que gostaria em um ano de visibilidade e competições tão importantes. O julgamento da torcida é de que faltaram peças para reagir e adotar uma postura mais agressiva no clássico com o Flamengo. Além de Carli e Rodrigo Pimpão, suspensos, o time não pôde contar com Arnaldo, Marcos Vinícius, Leo Valencia e Brenner, contratados após o prazo de inscrição na competição.
“Não conheço nenhum treinador que não peça reforços, que não queira mais jogadores para poder mexer durante o jogo. Gostaria de ter podido atender a esse pedido do Jair, mas, infelizmente, tem o lado do respeito ao controle orçamentário”, destacou Carlos Eduardo Pereira.